A peça é sucesso no Verão e em dias quentes, para praia, clube, piscina ou até mesmo para caminhar nos dias de altas temperaturas. Nessa terça-feira (5), é o dia do biquíni, você conhece a história desse queridinho das mulheres?
No Verão de 1946, dois estilistas diferentes tentaram criar uma roupa de banho inovadora, já que mostrar partes do corpo já não era considerado tão ousado, mas ainda tinha ressalvas.
Com o “atome” de Jacques Heim, que ficou conhecido como o menor maiô do mundo. Já o engenheiro automotivo francês, Louis Réard, a época administrava a loja de lingerie da mãe, criou o “le bikini”, dizendo ser: menor que o menor maiô do mundo. Com isso, Réard ficou conhecido como o criador da peça.
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Ele deu o nome “bikini” em uma alusão ao Atol de Bikini, ilha localizada no Oceano Pacífico, onde eram realizados testes nucleares.
Uma peça com tom provocador na aparência. Na época, grande parte das modelos se recusou a usar. Já, o design mínimo completo com fio dental, foi exibido por uma stripper de 19 anos, Micheline Bernardini.
E no Brasil, quem usou primeiro?
No país, a primeira vez que uma mulher usou biquíni foi em 1948, quando a modelo alemã Miriam Etz vestiu o traje de banho no Rio de Janeiro. Com a peça, o umbigo ficava à mostra e virou notícia por aqui.
Proibição
Em 1950, muitos países proibiram o uso do biquíni por “mostrar” demais o corpo feminino, a França, por exemplo, foi um desses países.
Mas atrizes como Ava Gardner, Ursula Andress e Brigitte Bardot foram contra todos os preconceitos da época e aderiram ao biquíni, como instrumento de sedução em filmes e em fotos.
O estilo da década era duas-peças, de tamanho grande e com as cavas da calça bem baixas. Foi considerado ousado, mas, hoje, é tido como um tamanho grande.
10 anos depois, na década de 60 a peça chegou ao seu auge de popularidade. Era usado em filmes e músicas e além de contestação política e social. No Rio de Janeiro, tornaram-se populares os famosos biquínis “fio dental”.
O biquíni dessa década era ousado, por deixar o umbigo bem à mostra, com cava maior que a dos anos 1950.
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