A empresa Pan, criada em 1935, conhecida pelos “cigarros coloridos” de chocolates, têm débitos tributários de aproximadamente R$ 300 milhões e pode ter que fechar as portas. O Ministério Público de São Paulo pediu que à Justiça que considere a falência da fábrica.
O MP-SP está processando a fábrica por dever aproximadamente R$ 300 milhões em impostos, sendo R$ 117 milhões em impostos federais e cerca de R$ 115 milhões de ICMS ao estado.
Caso não apresente um plano de recuperação judicial em até 60 dias, a empresa pode ter que fechar as portas, um pedido do Estado para a Justiça.
No começo de 2021, a empresa já havia entrado com pedido de recuperação judicial e para fugir da falência, a Pan buscava compradores para sua fábrica.
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O pedido de falência foi protocolado no dia 5 de maio no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), pelo MP-SP, onde o processo de recuperação foi aberto.
O promotor de Justiça Júlio Sérgio Abbud diz que “impõe-se a decretação de falência da ora Recuperanda, pois ao que consta, o considerável montante tributário existente () revela total inviabilidade da continuidade da atividade empresarial da demandante”.
História da Pan
Sediada em um edifício em uma região consideravelmente nobre de São Caetano do Sul, na Grande ABC, a Pan foi criada em 1935, alguns de seus produtos ganharam peso como ícones culturais e também causaram polêmicas.
O “cigarrinho” de chocolate foi um dos primeiros lançamentos da fabricante e logo virou alvo do Ministério da Saúde nos 90, por fazer alusão ao hábito de adultos de fumar, em meio a uma maior conscientização em relação aos malefícios do cigarro.
Ainda com chocolates, a empresa no início dos anos 2000 criou o Chocolápis, vendido numa caixa que parecia a uma de lápis de cor.
Também têm as moedas em formatos de chocolates, inspiradas ao baú dos piratas e é um dos mais longevos da marca, no mercado desde a década de 40.
O Tudo EP tentou contato com a Pan mas até a publicação desta reportagem não teve retorno.
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