O funkeiro MC Marcinho morreu neste sábado (26), aos 45 anos, de falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, desde junho, por conta de um quadro de insuficiência cardíaca e renal.
A morte do cantor foi confirmada por meio de uma nota da assessoria do hospital. “O Hospital Copa D’Or confirma com pesar a morte da paciente Marcio André Nepomuceno Garcia na manhã deste sábado, 26, às 9h10, em decorrência da falência múltipla de órgãos. O hospital se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, disse o texto.
LEIA TAMBÉM
Big Brother Brasil 2024: confira as primeiras novidades
Atriz de Mulheres Apaixonadas participou de seita religiosa
Em julho, o cantor sofreu uma parada cardiorrespiratória e, para tentar estabilizar sua condição, teve um coração artificial implantado. O artista vinha lidando com condições crônicas, incluindo diabetes, doença renal e cardiopatia dilatada, há aproximadamente dez anos.
MC Marcinho teve um papel importante na cena do funk dos anos 90. Ele foi dono de grandes sucessos como “Rap do Solitário”, “Escrito Pras Princesas”, “Garota Nota 100” e “Glamurosa”. Este último foi inspirado na apresentadora Xuxa, e é um clássico de festas ao redor do Brasil até os dias atuais.
Ele tem também um álbum importante, lançado pela gravadora do DJ Marlboro (a Afegan/Link Records), feito com a funkeira MC Cacau. “Porque Te Amo” foi lançado em 1997.
O primeiro disco de Marcinho, mesmo com muitos hits, só veio em 1998, quando ele lançou “Sempre Solitário” (pela Afegan Records), com produção de Marlboro. Um ano depois, 1999, veio Valeu Shock, também produzido por Marlboro. A música “Motivos da Vida” foi a que mais reverberou neste trabalho.
Marcinho ficou mais afastado da mídia a partir de meados dos anos 2000, já que a matriz do funk ficou mais distante do funk melody que ele representou, com batidas e letras mais suaves. Mesmo assim, em 2002, ele fez Falando com as Estrelas, agora sob os cuidados de Grandmaster Raphael, com as canções Funk das Antigas, Zona Oeste e Glamurosa. Essa última acabou se tornando seu maior sucesso, com arranjo um pouco mais próximo do que o funk da época apontava.
LEIA MAIS
STF decide que guarda municipal integra sistema de segurança pública