Em sua segunda temporada, o Linha Direta desta quinta-feira (2) vai abordar a Chacina do ABC. No caso de janeiro de 2020, pai, mãe e filho foram encontrados carbonizados após um assalto na casa em que moravam, em um condomínio fechado em Santo André (SP). A mandante do crime foi a própria filha mais velha do casal. Saiba mais sobre o caso a seguir:
O que aconteceu na Chacina do ABC, caso do Linha Direta?
Em 28 de janeiro de 2020, o casal de empresários Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, e Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, e o filho deles, Juan Victor Gonçalves, de 15, foram encontrados mortos, com sinais de agressão.
A residência da família havia sido invadida por criminosos que pretendiam roubar R$ 85 mil que estariam num cofre. Entretanto, quando o dinheiro não foi encontrado, eles levaram os pertences das vítimas e decidiram matá-las.
Naquela madrugada, os corpos do pai, mãe e filhos foram encontrados carbonizados dentro de um carro, em São Bernardo do Campo, região do ABC, em São Paulo. O local da ocorrência ficava a aproximadamente seis quilômetros do condomínio onde a família morava.
Quem foram os responsáveis pela Chacina do ABC?
Em março do mesmo ano, Anaflávia, filha mais velha do casal e irmã do adolescente foi acusada pelo Ministério Público como uma das responsáveis pela Chacina do ABC. Além dela, também foram acusados sua namorada, Carina Ramos de Abreu, os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos (primos de Carina) e Guilherme Ramos da Silva, vizinho dos irmãos Ramos.
Os cinco foram acusados por roubo, homicídio doloso qualificado, por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou as defesas das vítimas, ocultação de cadáver e associação criminosa.
“As rés Anaflávia e Carina agiram por cobiça, pretendendo alcançar o patrimônio das vítimas. Quanto aos acusados Jonathan, Juliano e Guilherme, a prova oral indica que agiram mediante promessa de recompensa”, declarou à Justiça em 2022.
Na época do crime, familiares das vítimas declararam à polícia que Anflávia e sua namorada tinham um relacionamento conturbado com o casal de empresários. Inclusive, Carina teria sido proibida de frequentar a casa dos sogros.
Até então, Anaflávia e a namorada se relacionavam há dois anos e viviam juntas em outra casa, também em Santo André. Porém, ainda segundo familiares, Romuyuki Veras não aceitava o relacionamento da filha, por ter desavenças com a nora.
LEIA TAMBÉM
Qual é o cachê de Madonna para o show no Rio de Janeiro?
Veja quem é Bárbara Contreras, suposto affair de Davi do BBB 24
Os responsáveis pela Chacina do ABC foram condenados a quantos anos?
Em junho de 2023, Anaflávia foi condenada a 61 anos, 5 meses e 23 dias de prisão, em regime inicial fechado. Já sua namorada, Carina, cumprirá pena de 74 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado.
Enquanto isso, Guilherme Ramos da Silva recebeu a sentença de 56 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão, em regime fechado. Dois meses depois, Juliano foi condenado a 65 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão em regime inicial fechado. Já Jonathan recebeu a pena de 56 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão também em regime inicial fechado.
LEIA MAIS