Nesta terça-feira (12), Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, esteve no “Encontro”, com Patrícia Poeta. A apresentadora relembrou a primeira entrevista que fez com a convidada, em 2008, na véspera do Dia das Mães, cerca de dois meses depois do assassinato da menina.
Poeta confessou que ficou a entrevista toda com vontade de chorar e desabou quando chegou em casa. De mãos dadas com Ana Carolina, a apresentadora falou como a reportagem mexeu com ela. A convidada falou sobre como lida com a ausência da filha:
Procurei transformar essa saudade em um sentimento gostoso, em uma lembrança boa que tenho dela e não em uma dor, porque essa dor adoece.
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni
Ana Carolina se casou novamente e teve mais dois filhos, de sete e quatro anos. Ela contou à Patrícia Poeta que as crianças sabem que tinham uma irmã.
Aquela ferida muito aberta vai se fechando. Fica uma lembrança, fica uma memória. Óbvio que tenho como seria minha vida com ela, como ela seria com meus filhos, como irmã, como parceira, porque hoje ela teria 22 anos.
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni
Quando Alexandre Nardoni será solto?
Condenado pela morte da filha, Isabella Nardoni, Alexandra Nardoni está detido na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, em Tremembé, SP. Porém, ele poderá sair da prisão em breve. Isso porque no ano passado, o condenado pediu à Justiça paulista a redução dos dias na cadeia.
Alexandre Nardoni pode sair da prisão em 6 de abril deste ano. De acordo com a juíza Marcia Beringhs Domingues de Castro, da 2ª Vara de Execuções Criminais, aceitou o pedido, Nardoni cumpriu alguns requisitos para conseguir o benefício de remição de pena, como ter trabalhado 277 dias dentro do presídio.
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O que diz a Lei sobre o caso de Nardoni?
De acordo com a Lei, a cada dia de trabalho é possível abater um dia do total da pena. No caso de Nardoni, ele conseguiu reduzir em 92 dias. Confira a Lei de Execução Penas, no artigo 126, parágrafo 1, abaixo:
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena.
§ 1º A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de:
I – 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar – atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional – divididas, no mínimo, em 3 (três) dias.
II – 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. (Leia a matéria completa)
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