O filme “Barbie”, um dos mais esperados, arrecadou a maior bilheteria em seu primeiro fim de semana e trouxe à tona questões sobre o patriarcado em sua narrativa. A abordagem da diretora e roteirista Greta Gerwig visa explicar as características desse sistema social onde os homens possuem mais poder e autoridade. Na trama, Barbie e Ken visitam o mundo humano, onde os homens detêm o controle, consequentemente, Ken tenta transformar a Barbielândia em um mundo liderado pelo patriarcado.
Principais características do patriarcado?
O patriarcado é caracterizado pela concentração de poder e autoridade nas mãos dos homens, concedendo a eles privilégios exclusivos. Nessa estrutura social, as mulheres frequentemente ocupam papéis secundários, sendo idealizadas como donas de casa e procriadoras. Uma pesquisa do índice de Normas Sociais de Gênero revelou que “metade das pessoas em todo o mundo acredita que homens são melhores líderes políticos do que mulheres”, um exemplo claro da persistência do patriarcado em nossa sociedade.
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O que é o patriarcado?
O termo “patriarcado” tem origem na palavra grega “patriarkhs”, que significa “o governo do pai”, descrevendo um sistema onde os homens controlam grande parte do poder social, econômico, político e religioso. Essas sociedades patriarcais resultam em desigualdades de gênero e tratamentos e privilégios diferenciados para os gêneros masculino e feminino.
No filme live-action, a diretora e roteirista Greta Gerwig busca apresentar ao público uma compreensão sobre o patriarcado, destacando como os homens se beneficiam desse sistema e de que maneiras as mulheres e todas as pessoas são prejudicadas.
Com essa narrativa, o filme “Barbie” se destaca como uma reflexão sobre as características do patriarcado em nossa sociedade contemporânea e a importância de desafiar essas normas para alcançar uma igualdade de gênero mais justa e inclusiva.
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