O Linha Direta desta quinta-feira (16), vai abordar o caso de uma bartender que foi encontrada morta na embarcação em que trabalhava, em janeiro de 2010. Na época, o namorado de Camilla Peixoto Bandeira, 28 anos, afirmou que ela teria se enforcado com um lençol. Porém, três anos após a morte da mulher, seu próprio companheiro foi denunciado por asfixia-la durante a viagem.
Qual vai ser o caso do Linha Direta dessa semana?
O caso desta semana do Linha Direta será o “Morte em Alto-Mar”, que trata da morte da bartender Camilla pelas mãos de seu próprio namorado, Bruno Souza Bicalho Vale Ricardo, enquanto eles trabalham como tripulantes de um cruzeiro.
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O que aconteceu no caso Bruno e Camilla?
Camilla tinha um relacionamento amoroso com Bruno quando foi encontrada morta em uma das cabines do navio de cruzeiro MSC Música, em Santos, no litoral de São Paulo. O companheiro da mulher tinha ciúmes e queria impedir que ela terminasse o namoro. Porém, a vítima já tinha decidido romper com Bruno e pretendia desembarcar no próximo porto de parada, o Porto de Santos.
Mas, antes que Camilla desembarcasse, Bruno a abordou na cabine que compartilhavam no navio e a asfixiou até a morte. Em seguida, ele retornou ao seu posto de trabalho e, após atender aos pedidos de alguns hóspedes, telefonou para a recepção e informou que a mulher havia morrido.
Quando uma enfermeira, o capitão e o imediato se dirigiram à cabina perceberam que a vítima estava “praticamente sentada e com o ombro direito contra a parede”. Entretanto, Bruno afirmou que a namorada havia usado um lençol para tirar a própria vida, mas que ele a teria colocado naquela posição enquanto realizava procedimentos de “massagem cardíaca”.
Apesar da declaração de Bruno, três dias após a morte de Camilla, o delegado da Polícia Federal em Santos, Sandro Pataro Myrrha de Paula e Silva, declarou que desconfiava da versão do homem e que considerava a possibilidade de homicídio.
Em 2013, o Ministério Público Federal, em Santos, denunciou Bruno pelo homicídio qualificado de Camilla. Segundo o órgão, a discrepância entre a versão apresentada por Bruno, a realidade descrita pelas das testemunhas e a reconstituição dos fatos, apontava erro na fala do homem.
De acordo com o MPF, o namorado de Camilla agiu de “forma consciente, livre e voluntária” e “matou, por motivo fútil, com emprego de asfixia e valendo-se de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima”.
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