O caso sobre Bernadete Pacífico será tema central do Linha Direta desta semana. Líder quilombola, ela denunciava as constantes invasões nas terras que eram de sua família há mais de 100 anos. Porém, em agosto do ano passado, a mulher morreu quando bandidos armados invadiram seu terreiro, em Simões Filho (BA). Mas, afinal, quem matou Mãe Bernadete?
Quem matou Mãe Bernadete?
Em novembro de 2023, três meses após a morte de Mãe Bernadete, o Ministério Público da Bahia denunciou Arielson da Conceição Santos, Josevan Dionísio dos Santos, Marílio dos Santos, Sérgio Ferreira de Jesus e Ydney Carlos dos Santos de Jesus por suspeita de participação na morte da líder quilombola.
Sérgio teria discutido com a Mãe Bernadete depois que a líder quilombola se manifestou contra a extração ilegal de madeira na região, esquema do qual ele fazia parte. Após a briga, o homem afirmou para Murilo e Ydney que a vítima poderia acabar atrapalhando o tráfico, uma vez que ela estava chamando a atenção da polícia para a região.
Diante da ameaça ao esquema, eles ordenaram que Arielson e Josevan invadissem a casa da Mãe Bernadete.
Dos cinco homens denunciados, três estão foragidos: Marílio, Ydney e Josevan. Os suspeitos foram incluídos no Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública e, atualmente, são considerados os criminosos mais perigosos da Bahia. A Anistia Internacional também acompanha as investigações sobre o caso. Arielson e Sérgio estão presos.
LEIA TAMBÉM
O que acontece com Jorge em “Alma Gêmea?”
O que aconteceu no caso?
Em agosto de 17 de agosto de 2023, Bernadete Pacífico, conhecida como Mãe Bernadete, foi executada com 25 tiros, após seu terreiro ser invadido por bandidos armados, em Simões Filho (BA).
No momento do crime, Bernadete estava na companhia dos netos Wellington, de 22 anos, que se encontrava em um dos quartos da casa, e dois adolescentes de 13 e 12 anos, que estavam na sala junto com a avó.
A vítima era a líder da Comunidade Remanescente de Quilombo Pitanga de Palmares e conhecida por lutar contra o tráfico.
LEIA MAIS
