Os alunos do terceiro ano do Ensino Médio da rede pública do Estado de São Paulo têm agora uma nova oportunidade de ingressar nas universidades públicas paulistas: o Provão Paulista, um exame que será aplicado pela primeira vez em novembro, em data ainda não definida, em todas as escolas públicas de Ensino Médio. Esse exame consistirá em questões de múltipla escolha e uma redação.

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo estima que cerca de 10 mil vagas serão oferecidas por meio dessa prova. Os alunos que obtiverem bons resultados poderão ingressar em instituições como a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Cada instituição terá autonomia para definir a quantidade de vagas a serem preenchidas por meio desse exame. Versões do Provão também serão aplicadas aos alunos do primeiro e segundo ano do Ensino Médio da rede pública estadual, a fim de compor uma nota acumulada. A partir de 2024, a classificação levará em consideração as provas realizadas ao longo de dois anos – no segundo e terceiro ano do Ensino Médio. A partir de 2025, as avaliações realizadas nos três anos serão consideradas. Segundo a Secretaria da Educação, essa medida também visa combater o abandono e a evasão no Ensino Médio. 

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Unesp: No final do mês passado, o Conselho Universitário da Unesp aprovou a participação da universidade no Vestibular Paulista Seriado a partir de 2024. Das 3.854 vagas destinadas a egressos de escolas públicas, a instituição oferecerá 980 vagas para o Provão Paulista, o que representa 12,76% do total de vagas nos 136 cursos de graduação. Dentre essas vagas, 343 serão destinadas a alunos pretos, pardos e indígenas. Segundo comunicado divulgado no site oficial, a instituição explicou que essas vagas são destinadas aos cursos menos procurados.

Unicamp: O ingresso de estudantes na Unicamp ocorre principalmente por meio de seu vestibular próprio e do processo seletivo Enem-Unicamp, que também possui um sistema próprio, não utilizando o Sisu. Além disso, existem vagas destinadas à seleção com base no desempenho em olimpíadas científicas e competições de conhecimento, bem como um vestibular indígena.