15 de dezembro de 2024
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EP Esporte

Campeonato Francês: ministra pede punição ao Mônaco após jogador cobrir mensagem anti-homofobia

Mensagem fazia parte da campanha anual da Liga Francesa contra a discriminação; veja o que aconteceu

Ministra avaliou como inaceitável o gesto (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Amélie Oudéa-Castéra, a ministra do Esporte da França, solicitou punições ao time do Mônaco depois de um dos jogadores cobrir a faixa anti-homofobia bordada no uniforme. O gesto aconteceu no último jogo do time pelo Campeonato Francês neste domingo (19).


A ação compões a realização da campanha anual da Liga Francesa contra a discriminação. Durante a última rodada deste fim de semana, cada equipe usava um distintivo com a palavra homofobia riscada.

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O que aconteceu?

O meio campista do Mônaco, Mohamed Camara, cobriu o distintivo durante a vitória de seu time por 4 a 0 sobre o Nantes, e também pulou a foto de grupo pré-jogo, onde todos os atletas estavam diante de uma faixa com a mesma mensagem.


A ministra do Esporte francesa classificou as ações de Camara como “inaceitáveis” e pediu “sanções firmes” tanto contra o jogador quanto contra o clube. O tom de indignação também esteve no pronunciamento de Aurore Bergé, ministra francesa da igualdade, que também condenou o atleta do Mônaco nas redes sociais.


“A homofobia não é uma opinião, é um crime”, escreveu ela no X, antigo Twitter. “E a homofobia mata. Deve haver uma punição rigorosa para Mohamed Camara”, afirmou Aurore em sua postagem.

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Posicionamento do clube

Questionado sobre o assunto, Adi Hütter, técnico do Mônaco, disse após a partida que o clube apoia a iniciativa da liga e que as ações de Camara foram “uma escolha pessoal“. A agremiação disse que discutiria internamente a situação com o jogador.


Ações

Esta é a quarta temporada consecutiva em que os clubes profissionais da França são convidados a usar números, braçadeiras ou emblemas com as cores do arco-íris em suas camisas para apoiar o movimento LGBT+. Todos os anos surgem controvérsias semelhantes.


Em 2022, o meio-campista senegalês do Everton, Idrissa Gueye, que então jogava pelo Paris Saint-Germain, recusou-se a participar de uma partida que exigia que os jogadores usassem camisas com números das cores do arco-íris. O Presidente do Senegal, Macky Sall, apoiou publicamente Gueye, afirmando que “as suas convicções religiosas devem ser respeitadas”.


No ano passado, o Nantes multou o atacante egípcio Mostafa Mohamed por motivos semelhantes. Mohamed novamente não jogou no duelo deste domingo. Camara também não disputou partida equivalente na temporada passada.

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*Com informações de Agência Estado

**Sob supervisão de Larissa de Morais

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