França e Marrocos disputam a segunda semifinal da Copa do Mundo do Catar nesta quarta-feira (14). A partida será realizada às 16h (horário de Brasília) no Estádio Al Bayt. O vencedor enfrenta na final a Argentina, que venceu nesta terça-feira (13) a Croácia por 3 a 0 no Estádio Lusail Iconic. A grande decisão do Mundial vai ser realizada no domingo (18), às 12h, no Estádio Lusail Iconic. Na véspera, o perdedor do jogo de hoje enfrenta a Croácia, às 12h, no Estádio Khalifa International pela disputa do terceiro lugar.
O confronto de hoje coloca frente a frente a atual campeã Mundial, França, e a equipe mais surpreendente da Copa do Mundo do Catar, o Marrocos, que tenta levar pela primeira vez uma equipe africana a uma decisão de Mundial. Para os marroquinos, a presença em uma semifinal de uma Copa já é um fato histórico, pois eles se tornaram a primeira equipe africana nesta fase da competição. Segundo o técnico Walid Regragui, uma das explicações para a histórica classificação de sua equipe é o trabalho em equipe. “Todos estão trabalhando, todos estão dando o melhor em todos os sentidos, e jogamos um jogo coletivo sempre com bom espírito”, declarou em entrevista coletiva.
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Segundo o treinador, sua equipe entrará no gramado na condição de zebra. Porém, ele afirma que esta é uma situação que não o incomoda: “Sei que não somos favoritos, mas estamos confiantes. Você pode pensar que estou doido, mas acho que um pouco de loucura é bom”.
Se dentro do gramado o Marrocos tem se notabilizado pelo esforço e entrega, fora a torcida tem sido uma fonte de força extra, o que, segundo o técnico francês Didier Deschamps, não é uma preocupação: “Eles se beneficiam de um enorme apoio. Já vi isso e meus observadores me falaram. Sabemos que vai ser extremamente barulhento, faz parte do contexto e teremos que estar prontos para isso”.
Quem também destaca o ambiente formado pela torcida marroquina nas partidas da Copa é o capitão da França, o goleiro Hugo Lloris, que garante que a sua equipe está pronta para enfrentar o ambiente hostil: “Eles [marroquinos] têm muitas qualidades dentro e fora do campo em termos de coesão. O ambiente será hostil, mas estamos nos preparando calmamente. Teremos que estar prontos para subir de nível mais uma vez”.
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