Daniel Alves teve seu pedido de responder em liberdade negado pela justiça espanhola, após o pedido da defesa. O Ministério Público de Barcelona alegou que há risco de fuga do ex-atleta de futebol. Ele está preso desde 20 de janeiro.
De acordo com o jornal La Vanguardia, a promotora do caso apresentou um relatório ao Tribunal de Instrução nº 15 de Barcelona nesta semana, no qual afirma que as circunstâncias não mudaram em relação a 20 de janeiro, quando o jogador foi preso. O risco de fuga da Espanha foi um dos principais motivos para que o brasileiro tivesse a sua prisão decretada. Desde então, Daniel é mantido no presídio. Foi lá que ele recebeu a visita da mulher Joana Sanz e o aviso, dado por ela, do rompimento da relação de oito anos.
A defesa de Daniel Alves entrou com o recurso de liberdade de provisória, se necessário mediante o pagamento de fiança, com base em laudo pericial das imagens da câmera de segurança da casa noturna Sutton no dia 30 de dezembro, data que o jogador teria agredido sexualmente uma jovem de 23 anos.
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Segundo a defesa, as imagens provam que, antes de entrarem no banheiro – local em que o crime teria ocorrido nos 15 minutos em que estiveram juntos lá -, Daniel e a vítima já estavam conversando e dançando no local.
A recomendação do MP ainda passará pela decisão da juíza após ouvir ambas as partes. Na última semana, o jornal espanhol As revelou o plano de Daniel Alves levar os filhos e a ex-mulher, Dinorah Santana, para morarem em Barcelona. A mudança faz parte de uma nova estratégia do jogador para responder às acusações em liberdade.
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