Desde a última edição da Copa do Mundo Feminina, em 2019, o valor da premiação teve um aumento de 300%. A Fifa anunciou que o valor total aplicado em 2023 é de US$ 150 milhões (cerca de R$ 722 milhões na cotação atual).
Mesmo que os números pareçam altos, o prêmio feminino ainda está longe de se comparar ao Mundial Masculino. Em 2022, os valores da Copa do Mundo do Qatar somaram US$ 440 milhões (aproximadamente R$ 2,11 bilhões).
A seleção que vencer neste ano, levará para casa US$ 16 milhões (R$77 milhões), enquanto os jogadores homens conquistaram o dobro, cerca de US$ 42 milhões (R$196 milhões).
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DESIGUALDADE HISTÓRICA
A remuneração das Copas femininas aconteceu apenas na quarta edição, em 2007. Na época, o prêmio era de US$ 6 milhões (R$ 28,84 mi). Já em 2006, o prêmio masculino foi de US$ 370 milhões (R$ 1,7 bi).
Dessa vez, pela primeira vez na história da competição, cada uma das 736 atletas que disputarão o Mundial vai receber US$ 30 mil (R$ 144 mil) – para quem sair na primeira fase – e US$ 270 mil (R$ 1,2 milhão) – para as campeãs.
O valor representa mais que o dobro do salário médio de uma jogadora profissional em 2022, de acordo com o último relatório financeiro do futebol feminino da Fifa.
A Copa do Mundo Feminina começa em 20 de julho de 2023, com o duelo entre Nova Zelândia e Noruega. O Brasil joga na próxima segunda-feira (24) contra o Panamá, às 8h (horário de Brasília).
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