O governo do Ceará anunciou o projeto de uma usina de dessalinização que transformará água do mar em água potável, aumentando em 12% a oferta de água na região metropolitana de Fortaleza. O principal problema é que o local escolhido para a construção da usina pode interferir diretamente em 17 cabos de fibra ótica, de oito empresas, que passam no local chamado de “praia do futuro“.
Por conta desse possível problema, a Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará) confirmou que haverá modificações no perímetro de construção do projeto, incluindo a mudança do ponto de captação da água para uma área a mais de 500 metros de onde passam os cabos de fibra ótica.
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Essa medida está em análise pela Anatel, que informou à imprensa que os ajustes apresentados podem tornar o convívio viável entre os dois projetos.
Já a associação de operadoras TelComp, junto com a Conexis (associação que inclui a Claro, a Vivo, a Tim, a Oi, a Algar Telecom e a Sercomtel) também se manifestaram sobre o projeto.
A TelComp diz que o novo projeto não garante que as construções não colidirão e que a escolha da construção da usina na praia do futuro é “infeliz, inoportuna e inapropriada“, a associação ainda salienta que “existem locais mais adequados e seguros para a instalação” .
Já a Conexis comentou que a companhia “manifesta preocupação com os riscos apontados pela área técnica da Anatel“.
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