31 de outubro de 2024
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ESG está em alta na busca do Google; entenda a sigla

O interesse pelo assunto com um aumento exponencial, em dois anos, mostra que suas práticas não podem ser ignoradas pelas empresas

Um levantamento no Google Trends revela que a busca pela sigla ESG cresceu mais de 1200% no Brasil somente nos últimos dois anos. O interesse pelo assunto também é destaque em outra pesquisa recente, realizada pela Aberje Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, apontando que 95% das empresas brasileiras têm o conceito de ESG como prioridade em suas agendas.

Não há dúvidas que o termo entrou de vez no vocabulário da alta liderança dos negócios. Outro levantamento do IBM Institute for Business Value (IBV) mostra que o tema está sendo tratado como prioridade máxima por 48% dos CEOs brasileiros, o que representa um aumento de 65% em relação ao ano anterior.

Por que o interesse pelo ESG cresceu exponencialmente em tão pouco tempo?
 
A sigla ESG, em inglês, refere-se às palavras Environmental, Social and Governance, que traduzindo significa “Ambiental, Social e Governança”. Ou seja, é um conjunto de práticas sustentáveis que guiam as organizações na sua jornada empresarial, garantindo inovação, continuidade nos negócios e resultados positivos.
 
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O termo foi apresentado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Os critérios ESG estão totalmente relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelo Pacto Global, iniciativa mundial que envolve a ONU e várias entidades internacionais.
 
Suas práticas determinam uma melhor reputação e uma percepção positiva da empresa junto às partes interessadas, combinando o atendimento equilibrado dos três pilares: Meio Ambiente, Aspectos Sociais e Governança. “Atualmente, o mercado trabalha e valoriza esses fatores e as empresas que o praticam são mais bem vistas não só no aspecto ambiental, mas no sentido mais amplo da palavra sustentável, pois considera também as esferas sociais e de governança”, explica Ivo Neves, especialista em ESG e Diretor da SG4, empresa de consultoria, auditoria, treinamentos e gestão ocupacional, localizada em Campinas/SP.
 

 

Como implementar as práticas de ESG na empresa  

Para implementar ESG, Ivo destaca que é necessário estudar estrategicamente os três pilares: Ambiental, Social e Governança, conduzindo um diagnóstico profundo das práticas atuais para inovar e implementar ações. O especialista recomenda que cada profissional interessado em trabalhar com o tema, estude, no mínimo, as bases de cada pilar, para que seja possível progredir no conhecimento nas três esferas.

De acordo com Neves, no aspecto ambiental (Environmental) a empresa deve ter um processo de cuidado com os recursos naturais, atender legislação com profundidade e ter um sistema de gestão ambiental preciso e organizado. Já o Pilar S (Social) é muito abrangente e essencial para que o ESG seja implementado de fato.

“Algumas das premissas que devem ser trabalhadas neste pilar incluem ações como gestão de pessoas, saúde e segurança, treinamentos e desenvolvimento de líderes, respeito à diversidade e ações de voluntariado”, comenta o profissional.

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Já o Pilar G (Governança) exige que a empresa governe bem suas rotinas. De acordo com Neves, aquelas que que não tem ritos e procedimentos bem estabelecidos estão sujeitas a ruir com o tempo, mesmo que seus aspectos ambientais e sociais sejam muito bem consolidados.

“A sustentabilidade é, portanto, um tema importante e fundamental para qualquer negócio. Quando desenvolvida de forma estruturada, visando o longo prazo, esta jornada possibilita o crescimento e sustentação das organizações, ou seja, desta maneira, tanto o investidor quanto as demais partes interessadas da organização se beneficiam”, completa.

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Luciana Félix
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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