O empresário bilionário Elon Musk completou seu primeiro ano como dono da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, na última quinta-feira (26). Sua aquisição da empresa em 2022, após um conturbado processo judicial, custou-lhe US$ 44 bilhões.
Em seu primeiro dia como CEO, Musk surpreendeu ao entrar na sede carregando uma pia de banheiro, uma ação que fazia alusão ao verbo “sink in” em inglês, que pode ser interpretado como refletir profundamente sobre algo ou simplesmente adentrar um local.
Meses se passaram e a plataforma passou por transformações significativas, representando um desafio cada vez maior para o homem mais rico do mundo. Linda Yaccarino, ex-NBCUniversal, assumiu o cargo de CEO na metade deste ano, mas ainda responde diretamente a Musk.
Acompanhe alguns momentos da gestão do bilionário.
DEMISSÕES
Para marcar a transição de liderança, Musk implementou uma série de demissões em diversos departamentos da empresa, inclusive em escritórios estrangeiros, como o do Brasil, e em equipes consideradas menos críticas, como a de moderação de conteúdo.
MUNDAÇA DE NOME
Além disso, a plataforma passou por mudanças substanciais em seu visual e em suas funcionalidades, incluindo a mudança de nome para simplesmente “X” e a eliminação de recursos como os Círculos e a manchete de notícias.
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INVESTIMENTO DO X PREMIUM
O empresário também implementou medidas para aumentar a receita da plataforma, impulsionando as assinaturas do X Premium (anteriormente Twitter Blue), que oferecem vantagens exclusivas, como edição de postagens, publicação de vídeos e textos longos, preferência na visibilidade de respostas e uma experiência com menos anúncios. E sua próxima ação é fazer com que todos os usuários paguem ao menos US$ 1 para acessar a rede.
SER UM SUPERAPP
A visão de Musk é transformar o X em um “superapp,” incorporando funcionalidades como videochamadas, transferência de dinheiro, ofertas de emprego e transmissões ao vivo, tornando a plataforma um hub completo na internet.
SAÍDA DE ANUNCIANTES E QUEDA FINANCEIRA
Enquanto Musk tenta remodelar a plataforma, a receita do X/Twitter deve cair US$ 1,3 bilhão em 2023, mesmo com a implementação das assinaturas em larga escala. Isso se deve, em grande parte, à saída de anunciantes que abandonaram a plataforma devido à falta de moderação, uma política que Musk defende como “promover liberdade de expressão.”
AÇÕES JUDICIAIS
A ausência de moderação gerou críticas, com acusações de antissemitismo por parte de organizações e investigações da União Europeia por não combater a desinformação. As demissões realizadas por Musk resultaram em várias ações judiciais de ex-funcionários, ainda pendentes nos tribunais dos EUA e com vantagem para os trabalhadores.
QUEDAS DE USUÁRIOS
Segundo o Sensor Tower, a taxa de uso dos usuários do X caiu 13% em agosto de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior e 6% em relação a julho deste ano. A quantidade de usuários também diminuiu 9% em agosto de 2023 em relação ao ano anterior, marcando o nono mês consecutivo de declínio.
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