O NFT (Non-Fungible Token) promete transformar significativamente o mercado musical no futuro. De acordo com as apostas, esses tokens poderão ser utilizados para rentabilizar os trabalhos de uma maneira mais “justa” – já que os repasses aos artistas costumam ser baixos na indústria musical.
Segundo um relatório produzido pela RIAA (Associação Americana da Indústria de Gravação), os serviços de streaming foram responsáveis por 80% da receita do mercado musical, em 2019, nos Estados Unidos. Na plataforma Spotify – a mais popular difusora de música digital -, o artista recebe cerca US$ 0,04 por 10 plays. Nessa lógica, mil streams renderiam um total de US$ 4, distribuídos entre o músico e a produtora.
Com uma comercialização em NFT, especula-se que os “royalties” estarão mais concentrados entre os próprios músicos e não, necessariamente, em terceiros, como a indústria tradicional funciona hoje.
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O QUE É O NFT NO MUNDO DA MÚSICA
O NFT (Non-Fungible Token) é um ativo que possui o mesmo valor independente da troca. Esses “tokens” são como “certificados de autenticidade” e é impossível reproduzi-los, daí o valor de mercado.
De acordo com o Head at Research and Investments da Viden, para o portal BeInCrypto, o NFT poderá, por exemplo, impulsionar receita na indústria musical no futuro.
Além disso, o artista poderá encontrar, nos NFTs, uma maneira de desenvolver maior autenticidade no ambiente de “blockchain” – também conhecido como um banco de dados avançado.
Esses bancos de dados permitem registrar de forma confiável as transações que acontecem com as moedas virtuais. De maneira transparente, cada usuário pode consultar os valores e transações, que se popularizam cada vez mais. Nesse contexto, o NFT seria utilizado no mercado da música como uma espécie de “recibo”, fruto das movimentações financeiras entre artista e consumidor.
*Com informações de AL9 Comunicação.
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