Presidida pelo educador Carlos Alberto Serpa, a Academia Brasileira de Cultura foi criada em 2021, com o objetivo de fortalecer o setor cultural no Brasil. Com um total de 56 membros, a instituição reúne personalidades de diferentes setores artísticos, estando entre elas nomes como Ana Botafogo, Zeca Pagodinho, Fátima Bernardes, Elisa Lucinda, Christiane Torloni, Lilia Cabral, Ney Latorraca, Beth Goulart, Rosamaria Murtinho, Gabriel Chalita e Isaac Karabtchevsky.
Nesta quarta-feira (14), a Academia promoveu no campus da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro, uma cerimônia que deu posse a 13 novos membros da instituição. No evento, marcaram presença a artista Liniker, primeira mulher trans a assumir um lugar na entidade, e as ministras Sonia Guajajara e Margareth Menezes, respectivamente, dos ministérios dos Povos Indígenas e da Cultura.
Os outros nomes que fazem parte desse novo grupo são: Alcione, Daniela Mercury, Glória Pires, Conceição Evaristo, Viviane Mosé, Juma Xipaia, José Luiz Ribeiro, Vanessa Giácomo, Antenor Neto e Luana Xavier.
A ministra Margareth Menezes ganhou assento na Cadeira 28, que tem como patrono a cantora Emilinha Borba. A Cadeira pertencia antes à cantora Elza Soares, que morreu em janeiro do ano passado.
“Essa academia traz representatividade, cultura mais ampla e se torna um símbolo do povo brasileiro”, disse Margareth.
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A Cadeira de número 16 vai ser ocupada pela ministra Sonia Guajajara e tem como patrono um integrante do mesmo povo, Paulo Paulino Guajajara, assassinado em 2019 no Maranhão.
“Estamos imensamente felizes por ter congregado personalidades tão diversas de nossa cultura. Acreditamos que nossos ideais não apenas sobreviverão, mas florescerão. Com nossas mãos entrelaçadas e beneficiados por nossa rica experiência em diversas esferas culturais, trabalharemos incessantemente para tornar a cultura uma presença eterna na vida de nossos compatriotas. Nosso compromisso é proteger e incentivar a todos que, como nós, dedicam suas vidas à cultura em suas múltiplas formas. Unidos, nascemos com um ideal sólido e coeso”, disse Carlos Alberto Serpa, presidente da Academia Brasileira de Cultura.
*Com informações da Agência Brasil
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