19 de maio de 2024
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Autor com autismo publica seu primeiro livro

O TEA compromete o neurodesenvolvimento da pessoa dentro do espectro; conheça autor que superou essa barreira

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O título foi lançado pela Editora Viseu (Foto: Divulgação/Redes Sociais)

O escritor Jesus Abel de Moura lançou sua primeira obra “Cosmos: Um sonho de astronauta” pela Editora Viseu. Diagnosticado na fase adulta, Jesus é um dos mais de 70 milhões de pessoas no mundo pertencentes ao TEA (Transtorno do Espectro Autista). Para ele, sua conquista é uma resposta de superação aos desafios encontrados por portar essa neuro divergência.

Para o artista, a escrita o ajudava a relacionar consigo mesmo e com o mundo. “Quando consigo me conectar com minha escrita, parece que o mundo ao redor desaparece e toda a minha atenção é direcionada para esse momento. Eu não seria capaz de expressar corretamente minhas ideias falando, mas escrevendo sim. Foi assim desde criança. Na escola, eu sempre escrevia muito nas respostas dissertativas. Direcionar o foco para uma atividade produtiva, no meu caso ajuda a controlar a ansiedade”, disse.

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Livro

O primeiro livro de Jesus Abel de Moura leva o título “Cosmos: Um sonho de astronauta” e foi publicado pela Editora Viseu.

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O texto conta a história de um jovem de 26 anos chamado Ben Hur que leva uma vida normal numa sociedade onde a inteligência artificial “Cosmos” atua em todas as áreas. A vida do personagem mudará quando “Cosmos” o convoca para uma missão espacial, na qual o protagonista terá uma jornada de autodescoberta.

A obra fará uso do contexto tecnológico para tratar das escolhas e dos rumos que a humanidade está tomando e já se encontra disponível para compra em diversas plataformas online.

Transtorno do Espectro Autista

O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é uma condição que promove um neurodesenvolvimento atípico de crianças e adolescentes, tendo por consequência prejuízos na aprendizagem, comunicação além de outras áreas da vida do indivíduo.

Apesar de Jesus ter sido diagnosticado na idade adulta, aos 33 anos, ele consegue elencar as dificuldades que passou quando menor. “Sempre tive pouquíssimos amigos, detestava fazer trabalhos em grupo, era sempre o último a ser escolhido para qualquer coisa, não era bom em apresentar trabalhos nem em leituras coletivas. Por ser muito tímido e quieto, era frequentemente vítima de bullying, mas no final dos anos 1990 e começo dos anos 2000 nem se falava em bullying, muito menos em autismo”. Por sua experiência, o escritor frisa a relevância do diagnóstico a fim de que a pessoa busque ajuda e compreenda o que se passa consigo mesma.

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No Brasil ainda não se tem dados acerca da incidência da condição na população, sabe-se que ela afeta pelo menos 70 milhões de pessoas no mundo todo de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Conscientes desse número, a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu em 2007 o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, com o objetivo de superar os prejuízos da falta de compreensão do quadro.

*Com informações de Dino divulgador de notícias

**Sob supervisão de Marcos Andrade

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Janaína Boaventura
Estagiária no Tudo EP e nA Cidade ON, é graduanda em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Adentrou no Grupo EP em 2024 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual.
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