A prefeitura de Jacuí exonerou nesta segunda-feira (27) o chefe de gabinete Carlos Henrique Baquião, suspeito de participar da explosão de uma agência do Banco do Brasil na cidade em abril de 2021, feita por uma quadrilha fortemente armada. O homem foi preso no sábado (25) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Segundo a investigação, Baquião, então vereador na época do ataque pelo terceiro mandato, prestou apoio logístico para os assaltantes. Outro suspeito também foi preso pelo mesmo crime na cidade.
De acordo com a Polícia Civil, os homens repassaram as informações sobre a agência bancária por meio de fotografias, recepcionaram o bando, deram abrigo aos criminosos e ajudaram na fuga depois do crime.
Em nota, a administração municipal esclareceu que o ex-servidor nunca apresentou histórico ou comportamento que pudesse indicar sua participação no caso.
“Apesar da gravidade dos fatos, registrados que quando do exercício de suas funções, o ex-servidor municipal nunca apresentou histórico ou comportamento que pudesse indicar à administração municipal a propensão para cometimento do suposto ato”, diz.
Novo cangaço e terror em Jacuí
Os moradores de Jacuí tiveram momentos de terror no dia 8 de abril de 2021. Um bando fortemente armado invadiu o município para explodir o Banco do Brasil. O “novo cangaço”, como esse tipo de quadrilha é chamada no país, tinha ao menos sete criminosos no ataque à cidade.
Na ação, quatro criminosos ficaram na agência bancária enquanto outros três atiraram pelas ruas da cidade, com o objetivo de dificultar o trabalho da Polícia Militar. Depois de explodirem o local, o bando trocou tiros com os militares e fugiram sentido Guaxupé.
Os suspeitos presos foram levados para o presídio de São Sebastião do Paraíso (MG).