20 de maio de 2024
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Desemprego cai para 7,5% no último trimestre; confira

Dados foram disponibilizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia) nesta sexta-feira

Carteira de Trabalho (Foto: Reprodução g1)
Carteira de Trabalho (Foto: Reprodução g1)

Uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia) divulgada nesta sexta-feira (29) mostrou uma queda no índice de desemprego no Brasil. De acordo com a pesquisa, o índice caiu para 7,5%. Segundo o órgão, essa taxa é a menor registrada no país desde 2015. 

Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Em agosto deste ano, o índice era de 7,8%, enquanto, em 2022, a taxa era de 8,1%. O dado foi puxado para baixo pelo número de pessoas com ocupação que chegou aos 100,5 milhões – maior número desde o começo da medição em 2012. O número representa 0,9% de crescimento em três meses. 
  
O número de desempregados ficou estável, 8,2 milhões de pessoas. É o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões de brasileiros procurando trabalho.

Ocupação

A proporção de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar subiu 0,4 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre móvel anterior, alcançando 57%. Das 853 mil pessoas incluídas nesse universo, a maioria, 515 mil, foi contratada com carteira assinada.

Com esse reforço, o contingente de trabalhadores com carteira assinada soma 37,7 milhões, o segundo maior patamar da série histórica, perdendo apenas para o trimestre encerrado em junho de 2014, quando eram 37,8 milhões.

O número de empregados sem carteira foi de 13,4 milhões. Apesar de ter ficado estável no período, é o maior da série histórica.

Das dez atividades econômicas analisadas pelo IBGE, houve aumento no número de ocupados apenas na indústria, 369 mil pessoas, e na construção, 199 mil. As demais atividades permaneceram estáveis.

“A expansão da atividade de construção ocorreu principalmente por meio da informalidade, com o aumento do emprego sem carteira assinada e por conta própria sem CNPJ, enquanto a indústria impulsionou os trabalhos formais”, disse a coordenadora de Pnad do IBGE, Adriana Beringuy.

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No trimestre, a taxa de informalidade foi de 39,2% da população ocupada, o que representa 39,4 milhões de trabalhadores informais. Nos três meses anteriores, a taxa tinha sido 39,1%. 
 
 
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Rendimento

O rendimento médio real do trabalhador chegou a R$ 3.034, aumento de 2,3% no trimestre. Em relação ao ano passado, a alta foi de 3,8%. No trimestre, esse crescimento foi mais acentuado entre os empregados com carteira assinada no setor privado (2,1%) e os trabalhadores por conta própria com CNPJ (7,6%).

“Na comparação anual, nenhuma forma de inserção apresentou queda no rendimento, seja no trabalho formal, seja no informal. Todos registraram variação positiva”, ressalta a pesquisadora do IBGE.

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A pesquisa do IBGE é feita com uma amostragem de 211 mil domicílios em todo o país e busca informações sobre qualquer forma de trabalho, como contratados com carteira assinada, por conta própria e informais.

Caged

Outra estatística de referência sobre o mercado de trabalho é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que coleta dados apenas de admissões e demissões de trabalhadores com carteira de trabalho.

A mais recente divulgação, nesta quinta-feira (28), apontou que novembro teve um saldo positivo de mais de 130 mil vagas. No acumulado de janeiro a novembro foram gerados no país 1.914.467 postos de trabalho.
 
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Leonardo Otranto
Leonardo Otranto tem 21 anos, é nascido em Campinas e cursa jornalismo na ESAMC Campinas. Está em sua segunda passagem pelo Grupo EP, tendo adquirido experiência na Central de Apuração da EPTV, no acidade on Campinas e Atualmente, atua como estagiário aqui no portal Tudo EP.
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