12 de dezembro de 2024
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Novo ciclone extratropical atinge o Brasil nesta semana

Fenômeno meteorológico deve chegar ao sul do país a partir de sexta-feira (7)

Um novo ciclone extratropical deve atingir o sul do Brasil a partir desta sexta-feira (7). Há pouco menos de um mês, o Rio Grande do Sul precisou lidar com fortes tempestades na região, mas a previsão é que mudanças climáticas voltem a atingir o estado, impactando até mesmo Santa Catarina.

De acordo com o Climatempo, este ciclone não deve ser tão forte como o que surgiu por volta do mês de junho. Ainda assim, o comunicado informa que, entre os dias 7 e 8, a passagem de uma frente fria e posteriormente a formação do fenômeno deverão causar grandes volumes de chuva, de 100 mm a 150 mm. Esse temporal pode atingir as seguintes áreas:

– Região da Grande Porto Alegre
– Serra Gaúcha
– Litoral Norte do Rio Grande do Sul
– Áreas do sul e do leste de Santa Catarina, incluindo a serra catarinense e a Grande Florianópolis

Com base na previsão, durante 48 horas, deve ocorrer pelo menos 50% da média de chuva normal para o mês de julho nessas regiões. Por isso, a população dos locais precisa estar preparada para lidar com esse grande volume de precipitação e rajadas de vento bastante intensas provocadas pelo ciclone extratropical. 

 

 

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O QUE CAUSA UM CICLONE EXTRATROPICAL?

Ainda de acordo com o Climatempo, um ciclone extratropical é caracterizado por uma área de baixa pressão atmosférica, onde os ventos giram num círculo completo, no sentido horário no Hemisfério Sul. Esse fenômeno climático é causado por grandes contrastes de temperatura.

Dessa forma, quanto mais baixa a pressão atmosférica, mais intensos são os ventos e maior é o potencial para formação de nuvens carregadas, que podem provocar fortes chuvas. O surgimento de um ciclone extratropical, próximo do continente, é capaz de causar grandes acumulados de chuva, que levam a enchentes, encharcamento do solo e deslizamentos de terra.

O Climatempo explica que estes sistemas meteorológicos são comuns na costa do sul do sudeste do Brasil, e costumam estar associados a uma frente fria. Apesar de poderem se formar em qualquer época do ano, são mais frequentes nos meses de outono e inverno.
 

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Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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