O Grupo de Operações Especiais do Ministério Público realizou nesta terça-feira (19) a terceira fase da operação “Conto do Vigário”, que investiga e inibe crimes de estelionato em Varginha. Um homem foi preso e um investigador da polícia civil foi afastado do cargo, na ação que contou com apoio das polícias Civil e Militar.
O mandado de prisão preventiva foi cumprido, mas o homem já havia sido preso na fase anterior da operação. Já o policial civil foi afastado após uma ordem judicial. Ele também teve suspenso o porte de arma de fogo e foi proibido de frequentar a delegacia em Varginha.
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De acordo com o Gaeco, a terceira fase da operação é um desdobramento para desmantelar um esquema criminoso que envolve estelionato em toda a região da cidade.
Nas fases anteriores da “Conto do Vigário”, seis pessoas foram denunciadas por mais de 10 crimes como: estelionato, associação criminosa, receptação e fraude processual. Dois investigados, já denunciados, foram presos. As investigações continuam para outros crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.
Como surgiu a operação
A Operação Conto do Vigário teve início com a prisão de duas pessoas suspeitas de estelionato em Varginha. Os esquemas criminosos movimentaram cerca de 600 mil reais de acordo com as investigações.
Tiveram prisões preventivas e foram cumpridos três mandados de busca e apreensão.De acordo com o Ministério Público, os suspeitos se passaram por assessores parlamentares e por policiais civis, fazendo uso de identidades falsas e supostos uniformes.
Eles se aproximavam das pessoas e, após firmada amizade, tiraram o dinheiro das vítimas, alegando que seria para a aquisição de veículos automotores, troca de cheques e abertura de uma casa lotérica.
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