A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta terça-feira (6), a quinta fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília. Na ocasião, as sedes dos Três Poderes da República foram invadidas e depredadas. Os alvos desta nova etapa são pessoas que participaram, financiaram, se omitiram ou fomentaram os atos de vandalismo.
São cumpridos três mandados de prisão temporária e um de prisão preventiva, além de seis mandados de busca e apreensão no Distrito Federal. Todas as ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que é o relator das investigações sobre os atos do dia 8.
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Os alvos nesta etapa são investigados por seis crimes:
– Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
– Golpe de Estado;
– Dano qualificado;
– Associação criminosa;
– Incitação ao crime;
– Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas. Na semana passada, a PF abriu a etapa mais recente da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como “Homem do Tempo”, que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF.
A idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia “pegar o Xandão”, também foi presa na Lesa Prática. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma operação.
A Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com desdobramentos periódicos. Até o momento, 16 pessoas foram presas preventivamente. A PF também cumpriu 31 mandados de busca e apreensão nas etapas anteriores da investigação.
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