15 de dezembro de 2024
- Publicidade -
Tudo Notícias

Óvnis no Brasil: Arquivo Nacional tem ao menos 743 relatos

Registro e derrubada de objetos voadores não identificados nos Estados Unidos e Canadá têm chamado a atenção, mas a aparição desses objetos não é algo novo

 

Imagem de 1952 mostra a primeira documentação da aparição de um Ovni no Brasil, no Rio de Janeiro (Foto: Arquivo Nacional)
Imagem de 1952 mostra a primeira documentação da aparição de um Ovni no Brasil, no Rio de Janeiro (Foto: Arquivo Nacional)

O registro e a derrubada de óvnis (objetos voadores não identificados) nos Estados Unidos e no Canadá têm repercutido muito nos últimos dias, mas as aparições desses objetos em espaços aéreos não é novidade, até mesmo no Brasil. De 1952 até 2016, houve um total de 743 registros sobre a aparição de objetos voadores não identificados no país. A informação é de um relatório do Ministério da Justiça e reúne dados que estão no AN (Arquivo Nacional). Entre eles há relatos, áudios, fotos e vídeos guardados pela FAB (Força Aérea Brasileira). 

Mas, mesmo que a palavra óvni remeta a extraterrestres e objetos de outros mundos, a sigla se refere a qualquer objeto no céu do qual não se sabe a procedência. Portanto, aparições de óvnis podem ser relatos sobre drones, estrelas, satélites e balões meteorológicos, por exemplo. 

 

 

LEIA MAIS 

- Publicidade -

Óvnis derrubados por EUA e Canadá eram balões

Covid-19: Carnaval pode provocar aumento de casos

 

- Publicidade -

No Arquivo Nacional, o primeiro documento sobre a aparição de um óvni é de um registro na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, em 1952. Deste evento, há nove fotos. Em uma delas, o objeto é comparado à nave DC-5, porém, as outras fotografias mostram que ele tinha formato de disco, lembrando um prato.

Os documentos mais famosos são de algumas décadas depois, em 1986, quando ocorreu, em 19 de maio, a “Noite Oficial dos Óvnis” Nessa data, foram detectados cerca de 21 objetos voadores não identificados. Jatos da FAB foram enviados para persegui-los, mas nenhum obteve sucesso, conforme o relatório de 2018.

“Tudo começou quando o operador da torre do Aeroporto de São José dos Campos, São Paulo, observou pontos luminosos que mudavam de cor, com a predominância da tonalidade vermelha, e perguntou ao piloto Alcir Pereira se ele estava vendo a mesma coisa”, diz o relatório.

“Após a confirmação de Alcir, a Torre de Controle de São Paulo captou sinais sem identificação e o Cindacta I, em Brasília, detectou óvnis nos radares de Goiás, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Por causa da velocidade dos objetos, o CODA (Centro de Operações de Defesa Aérea) decidiu enviar os caças para persegui-los e interceptá-los”, afirma.

Em novembro do ano passado, pilotos relataram terem visto luzes “não identificadas” enquanto sobrevoavam Porto Alegre. Segundo as descrições dos profissionais, eram luzes que “se cruzavam” ao sul da capital gaúcha. As conversas que vieram a público foram gravadas por um canal do YouTube que registra a comunicação da Central de Controle do Aeroporto Salgado Filho.

“Por gentileza, só por curiosidade, tem algum reporte de algum objeto na posição de 10 para 11 horas, praticamente sobre Porto Alegre, um pouquinho ao sul?”, questiona o piloto, que se identifica como responsável pelo voo 3406 da Latam. Ele recebeu resposta negativa da atendente.

Questionado pela controladora, um outro piloto, do voo 4657, da Azul, responde: “ah, ia informar vocês, mas iam falar que estou louco. Na verdade, estamos vendo essas luzes desde lá de Confins (Belo Horizonte). São três luzes girando em espiral entre elas, bem forte”, afirmou.

O voo da Azul partiu de Belo Horizonte por volta das 21h25, com chegada em Porto Alegre às 23h42. Já o voo Latam 3406 deixou o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 21h55, e pousou em Porto Alegre às 23h31. Na época, or meio de nota, ambas as companhias disseram que qualquer eventualidade é reportada de forma imediata por seus tripulantes. 

LEIA TAMBÉM 

Conheça as opções de sebo em São Paulo após a falência da Livraria Cultura

Compartilhe:
Marcos André Andrade
Marcos André Andrade é formado em jornalismo pela Unesp e pós-graduado em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais pelo Senac. No Grupo EP desde 2022, é editor do Tudo EP e foi repórter do acidade on Campinas. Tem passagens pela Band Campinas, Rádio Bandeirantes de Campinas e Rádio Band News de Campinas, onde desempenhou as funções de âncora, editor, produtor e repórter.
- Publicidade -
plugins premium WordPress