O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria quebrado a sua promessa de “dar mais transparência” nas ações do governo depois de uma polêmica envolvendo a liberação de emendas. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo no último domingo (25).
Segundo a reportagem, Lula teria repetido as práticas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PT), alterando a maneira como os recursos são distribuídos entre os parlamentares, sem esclarecer os propósitos das movimentações. A matéria revela que Lula herdou R$ 9,9 bilhões das extintas emendas de relator, conhecidas popularmente como “orçamento secreto” e consideradas inconstitucionais pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
LEIA TAMBÉM
Alberto Fernández: descubra qual é a ideologia do presidente argentino
Censo 2022: IBGE divulga resultado na próxima quarta
A apuração diz que Lula incorporou o dinheiro ao orçamento dos ministérios e conseguiu, com isso, fazer um “acordo político com o Congresso”, em uma espécie de emendas parlamentares. No entanto, a crítica está no fato de não ter ocorrido nenhuma espécie de transparência na movimentação.
De acordo com o Orçamento de 2023, por outro lado, há uma previsão de R$ 36,5 bilhões para a distribuição de emendas individuais a parlamentares de bancadas estaduais e outras comissões temáticas no Congresso.
LEIA MAIS
Mundial de Clubes deste ano será sediado na cidade de Jeddah, na Arábia Saudita