Após ser alvo de uma série de processos e ações de despejo, a Polishop fechou mais de 100 unidades de lojas em shoppings. A rede varejista de eletroeletrônicos acumula 30 processos no Tribunal de Justiça de São Paulo, em função da falta de pagamento de aluguéis da empresa, que totalizam mais de R$ 9 milhões.
No início deste ano, a empresa contava com mais de 3 mil funcionários e 280 lojas e quiosques nos principais shoppings do país, de acordo com informações divulgadas em janeiro deste ano. Atualmente, esse número caiu para metade, com 122 unidades e 1,5 mil empregados.
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O fundador e presidente da Polishop, João Appolinário, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a reestruturação do negócio foi necessária para lidar com o momento atual do varejo. Além disso, ele afirmou que o foco da empresa será em franquia e que já prepara uma expansão nos próximos meses, plano que ficou congelado durante a pandemia de covid-19.
Para ele, a dívida com os shoppings é baixa e não ameaça o negócio da rede varejista. Essa situação teria sido causada por negociações duras, e não falta de dinheiro. “Se eu soubesse que daria tanto problema, já tinha mandado pagar tudo”, comentou.
Apesar dos fechamento de mais de 100 lojas da Polishop, os centros de distribuição, a fábrica em Manaus (AM) e os seis canais próprios de TV serão mantidos.
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