14 de dezembro de 2024
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Vídeo: Mulher é agredida por PM em festa de vitória do PT

Criança de 10 anos teve que ser socorrida após policiais jogarem gás; PM diz que ação de contenção foi necessária

Em Nepomuceno, no Sul de Minas Gerais, uma mulher sofreu agressão de um policial militar ao pedir que ele baixasse a arma durante uma festa pela vitória de Lula (PT), na noite de domingo (30). Ainda, quatro pessoas passaram mal, entre elas, uma criança de 10 anos de idade, quando os militares efetuaram disparos de balas de borracha e jogaram bombas de gás nos participantes da festa.

Nas redes sociais, imagens mostram o momento em que a mulher é agredida, além de mostrar o policial efetuando tiros com balas de borracha. As fotos e vídeos foram registrados por pessoas que participavam da celebração na Praça do Trevinho, no Centro de Nepomuceno (MG).

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De acordo com relatos de testemunhas, duas viaturas da Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG) pararam em frente a um bar e um dos militares apontou a arma para os participantes da festa. Pelas imagens registradas, é possível verificar quando uma mulher se aproxima do policial e é agredida por ele.   

ASSISTA AO VÍDEO: 

 
 
 

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Após a agressão, conforme relatado pelos presentes, os policiais começaram a efetuar tiros com balas de borracha e jogar bombas de gás de efeito moral. Uma criança de 10 anos teria passado mal com o gás e precisou ser levada ao pronto-socorro. Ainda, três pessoas que celebravam a vitória do petista também procuraram atendimento médico após o incidente.

NOTA DA POLÍCIA MILITAR

Por meio de nota à imprensa, a Polícia Militar disse que foi acionada para o Centro de Nepomuceno “onde uma multidão se aglomerava e fazia algazarra em meio ao som alto de um veículo estacionado no local”.

De acordo com a PM, a guarnição realizou o desligamento do som quando as pessoas se revoltaram contra a ação dos militares, “atirando contra eles pedras e garrafas de vidro, sendo a ação gravada por populares”.

Ainda, a nota da PM diz que “Diante desse cenário, e como a equipe de policiais estava em número bastante inferior ao número de populares, fez-se necessária uma intervenção com uso de instrumentos de menor potencial ofensivo para repelir os agressores, garantir a segurança da equipe e restabelecer a ordem. Em dado momento, uma mulher, visivelmente transtornada, se aproximou de um dos policiais militares e de certa forma tentou impedi-lo de utilizar o armamento que este portava, sendo repelida de imediato por ele”.

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