Nesta quinta-feira (17), o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus, conhecida como Eris, em São Paulo (SP). O caso aconteceu em uma paciente de 71 anos, que teve os primeiros sinais no fim de julho.
“De acordo com o Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), a paciente já está curada, tendo apresentado os primeiros sintomas de febre, tosse, fadiga e dor de cabeça em 30 de julho”, diz, em nota, o Ministério da Saúde.
“A informação é de que a senhora está com o esquema vacinal completo”, informou o ministério.
A Eris já foi identificada em 51 países e a subvariante possui mutações que conferem maior capacidade de transmissão e de escape imune.
A SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) alertou que a nova variante “capaz de aumentar o número de casos mundialmente e se tornar a cepa predominante, substituindo a XBB.1.16, atualmente predominante na maior parte dos países”.
LEIA TAMBÉM
Eris: entenda a nova variante da Covid
Quais são as red flags em um relacionamento?
O presidente da SBI, Alberto Chebabo, reforçou que apesar da Eris ser altamente mutante, a OMS a classificou como de baixo risco para a saúde pública em nível global e que não houve modificação no cenário de casos notificados de covid-19 ou aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave até o momento.
Com a identificação da nova variante no Brasil, o Ministério da Saúde reforça que a vacinação é a principal medida de combate à covid-19, com atualização das doses de reforço para prevenção da doença.
LEIA MAIS