Os usuários das redes sociais voltaram a falar sobre a doença conhecida como varíola dos macacos. Há dois anos, o Brasil viveu um aumento no número de casos da doença. O que trouxe novamente o tema para o centro das discussões foi uma nova alta nos casos, que fez com que o Ministério da Saúde convocasse uma reunião para montar um plano de ação contra a escalada no número de infectados.
O aumento da doença se deve a uma variante que está em circulação. A equipe de saúde considerou que a alta apresenta baixo risco para o Brasil, que em 2024 registrou 709 casos da doença.
Varíola dos macacos tem cura?
Sim, geralmente os pacientes acometidos pela doença evoluem para a cura, e ela é promovida pelo próprio sistema imunológico de cada pessoa. No entanto, é necessário cuidado para evitar a transmissão da doença e reduzir o número de infectados. Vale lembrar que existe uma vacina para varíola humana, e estudos apontam que ela é cerca de 85% eficaz contra o vírus Monkeypox, responsável pela varíola dos macacos.
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Quais os sintomas da Mpox?
Confira abaixo a lista de sintomas identificados em pacientes infectados com o vírus:
- Febre
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Lesões cutâneas
- Coceira
- Aumento dos gânglios
O que é Mpox?
A sigla refere-se à doença Monkeypox (varíola dos macacos). O termo é usado cientificamente para se referir à doença que surgiu em 1970, na República do Congo. Desde então, ela é considerada endêmica nos países da África. O primeiro registro fora do continente aconteceu há 21 anos, em 2003, quando a doença foi detectada nos Estados Unidos entre pessoas que tinham o cão-da-pradaria como bicho de estimação.
Surto mundial de Varíola
Em julho de 2022, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que a Mpox era uma emergência de saúde mundial. Essa classificação só viria a ser retirada em maio de 2023, quando a entidade entendeu que a doença já não precisava de cuidados emergenciais.
“O fim da emergência não significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios de saúde pública significativos, que precisam de resposta robusta, proativa e sustentável”,
declarou, à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
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