A parcela de julho do novo Bolsa Família 2023 começa a ser paga nesta terça-feira (18), e termina no dia 31. Os pagamentos vão seguir o cronograma com base no último dígito do NIS (Número de Identificação Social) de cada beneficiário. O valor mínimo garantido é de R$ 600 mensais.
Essa já é a segunda parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos de idade. Desde março, o Bolsa Família 2023 paga outro adicional, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos de idade. Assim, o valor total do benefício pode chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.
Em junho, a média do valor recebido por cada família beneficiada pelo programa foi de R$ 705,40. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,9 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões.
Confira o calendário de pagamentos do Bolsa Família para o mês de julho:
– NIS final 1: 18 de julho
– NIS final 2: 19 de julho
– NIS final 3: 20 de julho
– NIS final 4: 21 de julho
– NIS final 5: 24 de julho
– NIS final 6: 25 de julho
– NIS final 7: 26 de julho
– NIS final 8: 27 de julho
– NIS final 9: 28 de julho
– NIS final 0: 31 de julho
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REGRA DE PROTEÇÃO
Quase 2,2 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho do Bolsa Família 2023. Em vigor desde o mês passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.
Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 378,91. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, do total de famílias na regra de proteção, 1,46 milhão de famílias foram incluídas neste mês por causa da integração de dados do Bolsa Família com o CNIS.
REESTRUTURAÇÃO
Desde o início do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu o gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.
O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 3 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o BPC (Benefício de Prestação Continuada). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
*Com informações da Agência Brasil
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