O Governo Federal lançou nesta terça-feira (1º) o Tesouro Educa+, um programa voltado para estimular as famílias a criarem uma poupança destinada ao financiamento dos estudos dos filhos em universidades. Assim como Tesouro RendA+, focado na aposentadoria, o Tesouro Educa+ permite que pais e responsáveis invistam mensalmente na formação acadêmica dos filhos, garantindo, no futuro, uma renda mensal corrigida pela inflação, por um prazo de cinco anos.
“Trata-se de um produto provocador, que vai ajudar a levar a discussão do planejamento financeiro para dentro das famílias”, disse o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, durante a cerimônia de lançamento do programa.
Para adquirir o Tesouro Educa+, é necessário se cadastrar no Tesouro Direto, onde é possível comprar os títulos através da plataforma própria do Tesouro ou por meio de corretoras autorizadas.
O título terá sua correção baseada na variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), garantindo que o dinheiro investido não perca seu valor ao longo do tempo. Além disso, serão realizadas amortizações em parcelas mensais iguais, também corrigidas pela inflação, durante cinco anos (ou 60 meses), a partir da data escolhida pelos responsáveis.
O investimento inicial requer um valor mínimo de R$ 30, seguindo a mesma faixa dos demais títulos do Tesouro, e poderá ter uma duração entre 3 e 18 anos. Os investidores receberão fluxos mensais recorrentes, sempre a partir de 15 de janeiro do ano escolhido.
Com um total de 16 títulos disponíveis, o primeiro recebimento está programado para 2026, e assim sucessivamente a cada ano. Os responsáveis também poderão simular quando e quanto irão receber do investimento.
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O Tesouro Educa+ não se limita apenas ao pagamento de faculdades. O programa proporciona uma renda mensal por cinco anos após alguns anos de investimento, o que o torna versátil em sua aplicação. Outras possibilidades incluem a cobertura de cursos técnicos, especializações, pós-graduações, intercâmbios ou mesmo oferecer auxílio financeiro ao jovem durante os anos de graduação.
Até porque muitos estudantes se veem obrigados a mudar de cidade para cursar uma universidade pública, e, apesar da gratuidade das mensalidades, os gastos com moradia, alimentação e transporte podem ser desafiadores.
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