O ICC (Índice de Confiança do Consumidor), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 4,1 pontos, na passagem de julho para agosto deste ano. Com essa que foi a terceira alta consecutiva, o indicador chegou a 83,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.
A alta foi puxada pela melhor percepção dos consumidores em relação ao futuro. O Índice de Expectativas avançou 6 pontos e atingiu 92,6 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA), que mede a confiança no presente, subiu 1,4 ponto e chegou a 71,7 pontos.
Entre os quesitos que compõem o ICC, o melhor desempenho foi observado pelo ímpeto para a compra de bens duráveis, que subiu 11,3 pontos.
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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta quarta-feira (24), o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15). Em agosto, a inflação recuou e registrou queda de 0,75%. É o menor indicador da série histórica, que começou em novembro de 1991. Com esse resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 11,39% em julho para 9,6% em agosto, a mais baixa desde agosto de 2021, quando estava em 9,30%.
ALIMENTAÇÃO
Apesar desse recuo na inflação, os gastos das famílias com alimentação e bebidas continuaram subindo, registrando aumento de 1,12% em agosto um pouco abaixo do registrado em julho, 1,16%.
A alimentação no domicílio subiu 1,24% em agosto, com esta alta sendo puxada por um novo encarecimento do leite longa vida, que subiu 14,21% em agosto, item de maior pressão individual no IPCA-15 do mês. O leite longa vida já acumula uma alta de 79,79% no ano. Confira os maiores aumentos no setor:
- Leite Longa vida: +14,21%
- Frutas: +2,99%
- Queijo: +4,18%
- Frango em pedaços: +3,08%
- Comer fora de casa: +0,8%
(Com informações da Agência Estado. Leia a matéria completa aqui)
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