11 de dezembro de 2024
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Dinheiro com Você

Descubra se o Brasil corre o risco de ficar como a Argentina

Na Argentina, a inflação está descontrolada e cada vez mais pessoas estão entrando na pobreza. Descubra se o Brasi também pode passar por isso.

A situação da Argentina está perigosíssima: inflação descontrolada e o governo cometendo erros parecidos com os do Brasil na época da nossa hiperinflação. 

Será que o Brasil corre o risco de ir para o mesmo caminho da Argentina? Pior: será que vamos virar uma Venezuela? 

Analisei a situação da Argentina para trazer as respostas pra você. Leia a matéria até o final e entenda! 

Endividamento, impressão de dinheiro e tabelamento de preços 

Nossa inflação está alta, mas ainda está longe de ficar como a da Argentina. Entre 10% da nossa inflação e 71% da deles, já dá uma baita diferença, né? 

Inclusive, recomendo que você assista ao documentário que publiquei lá no meu canal explicando em detalhes o relacionamento de longa data que o Brasil tem com a inflação. 

ASSISTIR AO VÍDEO INFLAÇÃO: O MAIOR PERIGO DE TODOS 

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O PIB dos dois países também são bem diferentes. O da Argentina foi de US$491 bilhões em 2021 e o do Brasil foi de US$1,6 trilhão. 

As agências de classificação de risco geralmente atribuem à Argentina notas que giram em torno de C, enquanto as do Brasil são mais altas: giram em torno de B. 

Faz sentido que o Brasil tenha uma classificação melhor. Nossa economia é maior, nosso mercado é mais diversificado e nós temos mais empresas importantes. Entre outras coisas, é por isso que o Brasil está numa situação muito melhor que a Argentina. 

Mas será que a nossa situação pode piorar até a gente se igualar ao nosso vizinho, com inflação e taxa Selic nas alturas e o real não valendo nada? 

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Bom, antes de você pensar que isso é impossível, não se esqueça de que “ser uma Argentina” era o padrão aqui no Brasil antes do Plano Real. Hiperinflação era um jargão muito conhecido (e temido) pelos brasileiros. 

Como foi que o problema da Argentina começou? Com o endividamento e o primeiro erro que poderíamos cometer é acumular uma dívida enorme. Por falar nisso, devemos fechar o ano com uma dívida de mais de 90% do nosso PIB. 

Quanto ao dinheiro em circulação, o nosso também vem aumentando muito nos últimos anos. 

E nós gastamos mais do que arrecadamos. Em 2019, quando tudo estava “bem”, sem pandemia nem guerra, estávamos no sexto ano seguido de déficit fiscal. 

E a estimativa do governo é que o Brasil feche o ano de 2023 com um déficit de quase R$66 bilhões. 

Mas há uma coisa que não estamos fazendo errado, pelo menos por enquanto. Nosso governo não está controlando os preços de forma artificial como foi feito na época do Sarney e está sendo feito na Argentina agora. 

Quando o governo se intromete no mercado, tabelando o preço de milhares de produtos e impedindo a remarcação de preços, a situação fica muito pior. Na Argentina, por exemplo, está faltando produtos nos supermercados. 

Tudo isso começa com o endividamento, quando o governo gasta demais e não arrecada o suficiente. E a solução não é simplesmente aumentar os impostos é trabalhar de forma mais eficiente. 

Se o Brasil evitar cometer os erros que já cometeu no passado, de se endividar cada vez mais e imprimir dinheiro a rodo, podemos escapar de um futuro trágico. 

Assista ao vídeo que publiquei no canal para saber mais sobre a situação em que a Argentina está.

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