Você tem um espírito aventureiro e queria poder viajar o mundo para colecionar experiências inesquecíveis? Então saiba que é nômade digital pode fazer isso e ganhar dinheiro ao mesmo tempo.
Leia esse texto até o final e descubra como se tornar nômade digital e quanto você precisa ganhar por mês para ter essa vida.
Nomadismo digital
Na maioria das profissões, não é possível sair viajando pelo mundo.
Se você trabalha numa linha de produção, por exemplo, sem chance. A fábrica precisa de você lá todo santo dia para fazer o seu trabalho.
Para quem trabalha no atendimento ao público em um estabelecimento comercial, é a mesma coisa.
Mas a situação muda para programadores, editores de vídeo, designers, redatores, editores, revisores, tradutores, agentes do mercado financeiro, consultores e várias outras profissões.
Quem tem a opção de trabalho 100% remoto, muitas vezes conhece o patrão, o encarregado ou o cliente só por meio de chamadas de vídeo.
Então, se você quer conhecer o mundo ganhando dinheiro, tenha uma profissão que permita o trabalho remoto. Se ainda não é o seu caso, desenvolva novas competências técnicas.
Essas profissões muitas vezes nem exigem formação acadêmica de nível superior. Ou seja, se você se dedicar bastante, em alguns meses você já consegue conquistar os primeiros serviços na sua nova profissão.
Outra coisa: expanda a mente para escolher onde vai morar. Se pensar só em cidades tipo Paris, Londres, Berlim e Amsterdã, você vai ter que ganhar muito dinheiro para se sustentar.
Por outro lado, se você for morar em países que estão com a moeda desvalorizada, aí a coisa já muda de figura.
Essa é a estratégia do Matheus de Souza, que é um nômade digital muito conhecido no LinkedIn. Ele é o autor do livro Nômade Digital um guia para você viver e trabalhar como e onde quiser, que foi finalista do prêmio Jabuti em 2020.
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Os custos do nomadismo digital
O Matheus gosta especialmente dos países do sudeste asiático, onde ele consegue gastar menos de R$2.500 por mês com hospedagem.
Viajando por essa região (e também outros países onde a moeda não é o euro ou o dólar), sabe quanto o Matheus de Souza gasta para se manter? Entre R$4.000 e R$5.000 por mês.
Está vendo que agora a coisa já começa a se aproximar da realidade do brasileiro?
Mas não basta você ter essa renda para sair viajando. Também tem que se planejar financeiramente. Ter uma reserva de emergência é ainda mais importante para quem é nômade digital.
Por exemplo, aqui no Brasil, se você ficar doente, tem o SUS, que funciona pelo menos para emergências em muitos lugares. Em outros países, uma situação de doença pode ser bem mais problemática.
Isso só para citar um tipo de imprevisto que pode acontecer: seu notebook também pode queimar, o que também te daria uma bela dor de cabeça como nômade digital.
Também tem os gastos normais com passagens, seguros, alimentação e um bom pacote de internet.
E não pense que saber falar inglês vai fazer você se comunicar em todo lugar. Por exemplo, se você for passar três meses numa cidadezinha da Tailândia, como vai ser sua comunicação por lá? Não é em todo lugar que as pessoas do comércio sabem falar inglês.
Algumas dezenas de países já criaram um visto específico para os nômades digitais incluindo Portugal, Argentina, Colômbia, Chipre, Emirados Árabes Unidos, Grécia, Malásia e Tailândia.
Mas você não precisa se prender a esse tipo de visto. O Matheus de Souza diz que nunca tirou um visto de nômade digital. Ele sempre viaja com o visto de turista.
Considere também o custo emocional que esse estilo de vida traz. Como nômade digital, você vai ficar longe da família e dos amigos. E vivendo poucas semanas ou meses em cada lugar, você dificilmente vai conseguir cultivar novas amizades onde estiver.
Que tal ver o próprio Matheus de Souza falando sobre a vida de nômade digital? É só ver o vídeo abaixo!