A FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou o Ivar (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais) de outubro. O dado aponta uma inflação de 0,1% no mês, em comparação com setembro, quando o indicador caiu 0,02%, apontando uma deflação.
A taxa acumulada em 12 meses chegou a 11,56% em outubro, enquanto estava em 11,37% em setembro. A FGV utiliza como base a variação dos preços de aluguéis cobrados em quatro capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte.
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A Capital paulista registrou o maior recuo mensal, indo de -0,18% em setembro pra -0,69% em outubro. Rio de Janeiro também registrou queda, mas continuou tendo inflação já que passou de 0,77% para 0,04% entre setembro e outubro.
Nas outras duas cidades, o Ivar aumentou de setembro para outubro. Em Porto Alegre, foi de -0,37% para 1,10%. Já em Belo Horizonte, o indicador subiu de 0,26% para 0,86% no período. (com informações da Agência Brasil)
DESAFIOS ECONÔMICOS DO PRÓXIMO GOVERNO
A economia que espera o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve trazer inúmeras dificuldades para o seu terceiro mandato. Além da questão fiscal, na avaliação de analistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, já há sinais de desaceleração econômica, taxa de juros alta, inflação elevada e uma produtividade que não cresce há cerca de dez anos. Para piorar, a economia internacional também enfrenta um cenário difícil. A tendência, dizem os especialistas, é que esse panorama faça a “lua de mel” de Lula ser curta quando comparada à de outros governos.
Antes das eleições, os economistas já projetavam desaceleração brusca em 2023. Neste ano, o PIB deve crescer cerca de 2,75%, já no ano que vem, o crescimento esperado é entre 0,5% e 1%, possivelmente o pior resultado desde 2016, com exceção de 2020, no pico da pandemia da Covid-19. “A desaceleração já está encomendada, e a responsabilidade vai cair nas costas do novo presidente. É meio que dado que a lua de mel vai ser curtíssima. Normalmente, ela dura de três a quatro trimestres passadas as eleições. Não vai durar isso com esse quadro de polarização e desaceleração”, diz o economista Braulio Borges, da LCA Consultores. (leia a matéria completa aqui)
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