No sentido literal, deflação pode ser entendida como o oposto da inflação. Economistas explicam que esse processo é caracterizado pela queda generalizada de preços de produtos e serviços por um período razoavelmente longo de tempo.
Segundo o educador financeiro e criador do “Dinheiro com Você”, William Ribeiro, a deflação pode, também, ser entendida por diferentes perspectivas. “Do ponto de vista do governo, uma deflação persistente (em que o valor do dinheiro no tempo aumenta) não é interessante, pois poderia desestimular o consumo”, revela.
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Neste sentido, as pessoas poderiam deixar de gastar, na expectativa de adquirir mais bens e serviços no futuro. “Tanto é que o Banco Central trabalha com um sistema de metas de inflação, em que se estabelece um limite mínimo anual para a inflação”, complementa.
Por outro lado, do ponto de vista do consumidor, Ribeiro explica que a deflação pode gerar um alívio nas contas. “[A deflação] causa aumento temporário no poder de consumo”, diz. Ele reforça que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) reflete uma cesta de produtos generalizada.
“Ou seja, a percepção de aumento ou declínio nos preços dependerá dos tipos de produtos e serviços que a pessoa consome. Embora tenha apresentado deflação em junho, o IPCA nos últimos 12 meses apresenta um aumento (inflação, portanto) de 3,94%”, conclui.
O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, explica que a inflação é “quando há um aumento generalizado dos preços que compõem uma determinada cesta de produtos. A deflação é quando há redução”.
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