Uma das principais características dos mais de 50 anos de carreira da jornalista Glória Maria, que morreu nesta quinta-feira (2), no Rio de Janeiro, foi as marcantes viagens que ela fez ao redor do Mundo. Em entrevista ao “Altas Horas”, ela afirmou que conheceu 163 países e, em conversa com Tatá Werneck no “Lady Night”, chegou a dizer que perdeu as contas de quantos passaportes teve, mas afirmou que eram mais de 15.
Ainda na entrevista a Serginho Groismann, Glória Maria lembrou que o Mundo tinha só 162 países, mas como muitos acabaram sendo divididos, ela teve a oportunidade de ir ao mesmo território, mas em situações diferentes. É o caso da Iuguslávia, que foi extinta e se separou em oito países, incluindo a Croácia e a Eslôvenia.
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A primeira viagem dela pela TV Globo foi em 1977, quando embarcou para os EUA cobrir a posse do presidente Jimmy Carter. De lá para cá, a jornalista chegou a cobrir a guerra das Malvinas (1982), a invasão de um grupo terrorista à embaixada brasileira no Peru (1996), acompanhou o escritor Paulo Coelho no trajeto da ferrovia transiberiana até Moscou, além de cobrir diversos Jogos Olímpicos e Copas do Mundo.
Glória Maria teve dois anos sabáticos, nos anos 2000, e se dedicou a trabalhos voluntários na Índia e na Nigéria. De volta à Globo, a jornalista integrou a equipe do Globo Repórter, fazendo matérias internacionais em Brunei, China, Jamaica, Omã, Dubai, França, Vietnã, Laos, Camboja, Myanmar, Reino Unido, Suécia, Lapônia Marrocos,
“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa”, Glória Maria.
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