Parte do acervo do dramaturgo araraquarense José Celso Martinez Corrêa foi encontrada com fuligem, queimada ou molhada. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (7) em reportagem do g1.
O material começou a ser levado por uma empresa especializada, que irá embalar e limpar o que não foi perdido com o incêndio que atingiu o apartamento do diretor teatral, no Paraíso, em São Paulo, no mês passado.
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Ao g1, o viúvo de Zé Celso, o ator Marcelo Drummond disse que, além da limpeza do imóvel, existe ainda um lado de restauração da obra do artista. De acordo com ele, a unidade era alugada e será entregue aos proprietários após passar por reforma.
“Não pode ser uma mudança comum, é fácil desmanchar”, disse à reportagem.
Atualmente, Marcelo Drummond reside na casa de uma amiga.
FATALIDADE
O incêndio também resultou na morte do dramaturgo, que teve mais de 50% do corpo queimado. Zé Celso permaneceu dois dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas, mas não resistiu às complicações em decorrência das queimaduras.
Zé Celso e Drummond moravam com outros dois amigos. Eles chegaram a ser hospitalizados por inalar fumaça, mas não sofreram ferimentos graves. O cachorro de estimação de Zé Celso, Nagô, também não foi atingido.
O fogo teria começado na madrugada de terça-feira (4), após o aquecedor de seu apartamento cair no chão e dar início a um incêndio. Na noite do incêndio, a cidade de São Paulo registrou 9,8°C na madrugada, uma das mais frias do ano. (Com informações do g1)