Após permanecer dois anos fora de Araraquara, o engenheiro de software, Giorgi Bastos, de 42 anos, retornou à cidade em novembro. Neste período, os buracos que começavam a se formar em frente a sua casa, no bairro São Geraldo, ganharam outras proporções.
Ele mora na Rua Vitor Lacorte, próximo ao cruzamento com a Avenida São Geraldo. No local, há pelo menos três buracos maiores, além de muitas pedras que invadem a calçada sempre que algum veículo passa com certa velocidade.
“O buraco que havia aqui era muito pequeno, mas, por experiência, a gente sabia que se não fosse cuidado, iria começar a solapar e aprofundar. Então, voltando agora, nós constatamos que o buraco estava muito maior e com as pedras totalmente soltas”, disse.
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Giorgi se mudou para Florianópolis, em Santa Catarina, e voltou a Araraquara, após transferências da empresa em que trabalha. Ele contou que não esperava que a situação estivesse pior.
“A gente não esperava que fosse acontecer isso. Para entrar em casa foi complicado porque quando eu cheguei estava chovendo muito forte, não tinha visto que era um buraco grande e o carro desceu com tudo. Eu até pensei que tivesse danificado a suspensão”, destacou.
A técnica de enfermagem, Maria José Gonçalves de Lima, 58, é vizinha do Giorgi. Ela lembrou que outras vias do bairro receberam melhorias recentemente, com as avenidas São Geraldo e Bandeirantes.
“O sentimento é abandono porque eles passaram do lado, arrumaram a esquina e aqui ficou. Conforme os carros passam jogam pedra na gente, é perigoso estar aqui na calçada e atingir uma criança”, disse.
“A maioria das pedras a chuva já levou porque estava lotado aqui. Todo mundo desvia, mas aqui são duas mãos, a hora que vem um carro de cada lado, algum tem que passar no buraco, não tem como escapar”, completou.
Para o engenheiro, a situação atual coloca motociclistas em risco de queda e pedestres sujeitos a serem atingidos por pedras, além de danificar a suspensão dos veículos.
“O pessoal preencheu com as pedras para evitar que o buraco ficasse fundo e a rua totalmente intrafegável. Então, colocaram as pedras como paliativo, mas não resolveu e só agravou o problema”, concluiu.
FALA, PREFEITURA
Procurada, a secretaria de Obras e Serviços Públicos disse que a recuperação deste trecho está no cronograma de serviços da próxima semana.
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