O primeiro confronto da final do Campeonato Brasileiro Feminino terminou empatado em 0 a 0, na tarde da última quinta-feira (7), na Arena da Fonte, em Araraquara. Agora, Ferroviária e Corinthians decidem o título da competição no próximo domingo (10), em Itaquera, São Paulo.
Em entrevista coletiva após a partida, a técnica Jéssica de Lima disse que gostou do desempenho da equipe e as meninas seguiram 95% do que foi proposto nos treinamentos.
“Não tem um ponto que eu fale que eu não gostei. Talvez, dentro das propostas que pedimos, as meninas só não conseguiram fazer o gol. Mas, dentro do que a gente tinha proposto, acho que 95% elas fizeram”, pontuou.
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Para o confronto com o Corinthians, a treinadora optou por um esquema tático das equipes com três zagueiras para ampliar o sistema defensivo.
“Jogar com três zagueiras era uma questão que visualizamos que era necessária para ter uma saída de bola melhor e ver se teríamos uma segurança defensiva maior também. É claro que abrimos mão de ter mais gente na frente para um contra-ataque com o ataque, mas isso são perspectivas e estratégias e, independente, disso, em minha opinião, foram muito bem”, justificou a treinadora.
Jéssica de Lima também explicou porque não escalou Aline Gomes para o confronto, substituindo a atleta por Mylena Carioca.
“Confio muito na Aline, é uma jogadora espetacular. Para mim, no futebol, só joga quem tem rendimento, independente, de quem seja. É uma jogadora que eu confio muito, mas eu visualizei que a Milena estava num momento melhor que ela”, afirmou.
Com o empate no jogo de ida, a Ferroviária vai disputar o título do Campeonato Brasileiro na Arena Corinthians, às 16h, do próximo domingo (10), no segundo e último confronto da final.
Ao ser perguntada sobre a partida, a treinadora disse estar focada inicialmente na recuperação das atletas. “A primeira coisa que tenho que fazer é assistir ao jogo, analisar e ver o que a gente vai poder de ter estratégias para a próxima partida. Mas depende também da recuperação das atletas porque sabemos que o tempo é muito curto de um jogo para o outro. A gente vem de situações de jogos difíceis, então, eu primeiro preciso partir disso […] e tentar estudar o adversário mais uma vez, a fim de tentar encontrar fragilidades, que são poucas”, concluiu.
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