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Lazer e culturaProdutora de 'Manhãs de Setembro' se manifesta sobre ausência de Liniker em premiação

Produtora de ‘Manhãs de Setembro’ se manifesta sobre ausência de Liniker em premiação

Artista não foi convidada para a premiação da série que protagonizou

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A produtora O2 Filmes se manifestou na tarde desta sexta-feira (25) após uma publicação de   desabafo da cantora e atriz Liniker no Instagram sobre não ter sido convidada para premiação da série “Manhãs de Setembro”, na qual interpreta a protagonista Cassandra, na cerimônia do Grande Prêmio de Cinema Brasileiro.

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O trabalho foi premiado na categoria de Melhor Série Brasileira de Ficção no evento que aconteceu na Barra Tijuca, no Rio de Janeiro, na noite da última quarta-feira (23).

Em uma nota divulgada pela produtora, a O2 Filmes informou que o “convite para a premiação não chegou para a atriz e pede desculpas pelo ocorrido”.

A produtora ainda disse que a atriz sempre foi convidada para todos os prêmios e eventos, “mesmo quando não está indicada à categoria de Melhor Atriz – ou seja, em situações onde apenas os produtores ou técnicos são premiados”.

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A O2 Filmes finalizou a nota dizendo que “Reitera sua admiração por todo o empenho de Liniker em contribuir para tornar a série um dos projetos mais elogiados dos últimos anos pelo público e pela crítica especializada e lamenta os transtornos causados pela situação.”

Diante da ausência do convite, na quinta-feira (24) Liniker publicou um desabafo nas redes sociais.

Veja na íntegra:

A arte de fazer arte no Brasil, é um grande desafio, tanto pelas construções artísticas para se desenvolver um trabalho, pela política que muitas vezes invisibiliza os meios possíveis para a concretização e incentivo à esses projetos, as relações que são múltiplas dentro “do meio” e por aí segue o roteiro que a gente já conhece.

Ontem “Manhãs de setembro” série que tive a honra de estrear, ganhou o prêmio de Melhor Série de Ficção no grande e consagrado Grande Premio do Cinema Brasileiro. A beleza dessa série, não é só pela história e condução dos personagens, mas porque pela primeira vez num Brasil que mata, invisibiliza, apaga a memória de pessoas lgbtqiap+, pretas e indígenas, uma profissional, atriz, artista, que estudou para poder exercer esse ofício e travesti preta, pode contar a história de uma outra travesti, ao lado de outras travestis e pessoas Trans, de outras pessoas pretas e de aliades, que acreditaram em cada vírgula dessa história e transformaram o grande manhãs de setembro no sucesso que é. O reconhecimento pelo trabalho, é muito importante, ainda mais como diz uma grande amiga “ a nível de Brasil”, por todo o apagamento histórico que temos e vemos ao longa da história e trajetória artística de muitos e muites artistas por anos.
Ontem, eu não fui convidada para poder celebrar ao lado da equipe e elenco o prêmio que ganhamos, a noite de vitória ao lado de tantos outros artistas e colaboradores do audiovisual brasileiro e mundial, ontem fomos esquecidas mais uma vez, na hora de estourar a champanhe quando chegamos no esperado “rolo 100” de uma produção, ontem o cinema brasileiro, esqueceu mais uma vez, as outras pessoas que colaboram para a criação de um projeto de nível mundial e que mudou sim, a história do audiovisual brasileiro da última década. Não só pelo meu trabalho, mas pela força e talento único de cada pessoa que se dedicou para que a série nascesse.
Fica aqui a pergunta:

De quem é que se lembra nas vitórias, depois que o processo “acaba”?

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