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PolíticaCâmara aprova R$ 400 mil para recuperação de barracão da Acácia que pegou fogo há 50 dias

Câmara aprova R$ 400 mil para recuperação de barracão da Acácia que pegou fogo há 50 dias

Recurso faz parte de um pacote de R$ 650 mil de emenda parlamentar, que serão utilizados por meio de crédito extra no orçamento

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Quase 50 dias após o incêndio de grandes proporções que atingiu um barracão da Acácia, em Araraquara, a Câmara aprovou, na última terça-feira (17), a destinação de R$ 400 mil para a recuperação do local por meio de um crédito extra no orçamento. A cooperativa é responsável por 95% da coleta seletiva da cidade.

O recurso aprovado pelos vereadores faz parte de uma emenda parlamentar no valor de R$ 650 mil da deputada estadual Thainara Faria (PT), que terá cinco destinos nas secretarias de Justiça, Modernização e Relações Institucionais; Direitos Humanos e Participação Popular; e Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo.

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Parte deste montante será empregado na reforma do barracão da Acácia, no Jardim Altos dos Pinheiros III. O espaço era utilizado pelas cooperadas para a triagem de materiais.

O texto enviado pelo Executivo em regime de urgência foi aprovado por 14 dos 18 parlamentares – durante a sessão, três vereadores não estavam presentes e o presidente da Câmara só votaria em caso de empate.

O INCÊNDIO

O incêndio atingiu o barracão que era utilizado pela cooperativa para fazer a separação dos materiais recicláveis na tarde do dia 31 de julho e levou três dias e quatro noites até ser controlado totalmente pelo Corpo de Bombeiros.

Além dos materiais recicláveis que estavam no local, o fogo destruiu máquinas e deixou parte da estrutura do barracão retorcida. O prejuízo para a cooperativa pode ultrapassar os R$ 800 mil.

Na ocasião, a presidente da Acácia, Helena Francisco da Silva, lamentou o incêndio e lembrou que há dois anos uma reforma tinha sido feita no espaço, incluindo a cobertura e as canaletas na área atingida.

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“Aí vem o fogo e leva tudo, uma cena de destruição. Mas temos que superar. Muita gente depende desse trabalho”, avaliou a presidente da cooperativa.

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