Durante uso da tribuna popular nesta terça-feira (13), a vice-presidente do SISMAR (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região), Andreia Bertho de Lima, reforçou pedido para que os vereadores ajudem a melhorar a proposta da Prefeitura para a data-base.
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Mesmo sem acordo após três rodadas de negociações, a Prefeitura protocolou a proposta que prevê reajuste de 4,65% no valor dos vencimentos dos funcionários públicos municipais; aumento de 20% no piso salarial do funcionalismo, que passará a ser de R$ 1.563,97; aumento de 14,95% de reajuste do piso do magistério público municipal, elevando o piso da categoria para R$ 4.420,36 para os profissionais que realizam jornada de 40 horas semanais (sendo proporcional às demais jornadas), para 951 funcionários do magistério público municipal; aumento de 12,12% ao valor recebido no bônus-alimentação para todos os funcionários; e aumento de 4,65% no valor recebido a título de prêmio-assiduidade.
“Com esse valor, onde uma família consegue se manter e levar alimento para sua casa? Não existe. O vale-alimentação é um dos menores de toda a região que o Sismar assiste. Temos hoje nove cidades e Araraquara só perde para Santa Lúcia”, introduziu.
“Tudo o que queremos é abertura de diálogo. Estamos pedindo ajuda de vocês [vereadores] neste momento. Queremos Sismar, comissão, Câmara e servidores unidos para algo melhor. E algo melhor é comida na mesa, ter dignidade e respeito, coisa que há algum tempo não temos mais. O servidor não se sente de cabeça erguida para ir ao mercado, só queremos respeito e dignidade”, concluiu a representante dos trabalhadores.
A proposta é ainda distante da reivindicação dos trabalhadores: 33,23% nos vencimentos; incorporação do bônus-alimentação e majoração para R$ 1 mil e desvinculação do valor de qualquer bonificação por faltas; majoração do prêmio assiduidade para R$ 250; instituição do “bônus-natalino” no vale-alimentação; implementação do piso da Enfermagem; implementação do piso salarial da Educação; entre outras (Clique e veja documento).
“Estranhamos demais [o envio do projeto], pois estávamos em plena negociação com essa Casa de Leis para melhorar uma proposta que sido a mesma há meses e, de repente, nos pegamos com o projeto na Ordem do Dia para ser votado”, revelou Andreia.
Após a fala da representante, os vereadores aprovaram um pedido de vistas para o projeto de lei que tramita na Câmara Municipal e trata sobre a data-base dos servidores municipais. Até lá, trabalhadores reivindicam uma nova rodada de negociações visando melhoria na proposta.
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