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Alvo de reclamações devido ao estado de abandono, o antigo Tropical Shopping, localizado na Rua Miguel Cortez, na Vila Suconasa, em Araraquara, deve ser encampado pela Prefeitura. Nos bastidores, a administração municipal trabalha na edição de um decreto de intervenção no espaço que será assinado e publicado nos próximos dias pelo prefeito Edinho Silva (PT).
Baseada na Lei do Instituto do Abandono, a Prefeitura de Araraquara pretende assumir o local e solucionar uma problemática que persiste desde o fechamento do antigo shopping. Parte do espaço foi ocupada por moradores em situação de rua e usuários de drogas, agravando a sensação de insegurança na vizinhança.
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Após uma reunião entre vereadores e representantes da administração municipal, ficou definido que a encampação será assinada em breve, e a primeira medida será a limpeza e a contratação de seguranças armados 24 horas para evitar novas invasões.
Em um segundo momento, a ideia é que o local seja novamente cercado e que a administração municipal encontre uma utilização temporária para o espaço, já que a legislação não permite a posse definitiva antes do prazo de três anos de encampação.
Ele ressaltou que a intervenção no antigo Tropical Shopping conta com a aprovação do MP (Ministério Público) e da Câmara Municipal. Recentemente, a Câmara aprovou a ampliação do valor das multas e simplificou o processo burocrático.
DÍVIDA MILIONÁRIA
O antigo Tropical Shopping acumula uma dívida de aproximadamente R$ 11,4 milhões com o município. Segundo o procurador municipal, Vinicius Manaia Nunes, esse montante corresponde a 61 unidades autônomas dentro da estrutura abandonada. O valor de mercado do imóvel, com base na avaliação da Prefeitura seguindo critérios da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e avaliações imobiliárias, é de R$ 19,1 milhões.
Em julho, uma vistoria realizada pela Defesa Civil constatou que o imóvel estava com mato alto, árvores caídas, lixo no interior da edificação e entulho espalhado por todo o prédio. Na ocasião, a Prefeitura removeu o lixo e as árvores caídas e observou que partes da cobertura haviam sido removidas. O laudo da Defesa Civil também indicou riscos, incluindo o desabamento de telhas e madeiras da estrutura da cobertura, além de outras avarias.
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