Novo diretor técnico da Diretoria Regional de Saúde (DRS III), o ex-vereador Jéferson Yashuda (PSDB) analisa sua nomeação e os desafios à frente da nova função.
Com sede em Araraquara, o órgão é responsável pela gestão da Saúde, centralização e distribuição das vacinas contra covid-19 e articulação das ações do serviço público.
A DRS III representa 24 municípios, entre eles os maiores de nossa região, como São Carlos, Araraquara, Matão, Ibaté, Descalvado e outros, totalizando 1 milhão de habitantes.
Em entrevista ao ACidade ON, Yashuda afirma que assume efetivamente a diretoria a partir de segunda-feira (7). “Vamos conhecer a estrutura hoje e segunda-feira efetivamente assumindo para poder ficar inteirado com os dados. Digo isso na questão global. Em relação à covid-19, temos que estar com os números nas mãos para atuar de imediato melhorando as ações”.
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Sobre o enfrentamento à doença, que vem registrando crescimento nas diferentes cidades da região, o novo diretor técnico da DRS considera que o maior desafio é manter a sintonia entre os municípios, em especial na distribuição de vacinas.
“Temos essa conscientização de que as medidas adotadas, seja em Trabiju, que é a menor cidade, ou em São Carlos, que é a maior da nossa DRS, estejam em sintonia. Tenhamos a conscientização da população do risco que estamos tendo em função da pandemia”, afirma.
“Existe um cronograma estabelecido de que até o final de outubro consigamos vacinar quase totalmente nossa população e a partir daí começar a ter o retorno à normalidade. Trabalhamos nessa linha de aproximação, com ações igualitárias para todos os municípios”, completas.
Essa não é a primeira vez que o órgão é dirigido por um político. Antes, Antonio Martins, ex-secretário municipal e Florisvaldo Fiorentino, ex-prefeito de Ibitinga cumpriram a função.
Além da nomeação de Yashuda, também aparece no Diário Oficial do Estado de São Paulo alteração na coordenação da regional de Ribeirão Preto.
Na avaliação do ex-vereador, a DRS deve desempenhar um papel importante no diálogo entre o Estado e diferentes municípios.
“A DRS tem um papel de planejamento e saber onde serão feitos os investimentos, monitorar e analisar os indicadores de saúde para controle dos recursos estaduais e federais do SUS, então nosso papel será de aproximação junto aos prefeitos e secretários de saúde municipais”, finaliza.