Parte das cirurgias eletivas que seriam feitas pela Rede Mário Gatti, em Campinas, foram suspensas por conta do número alto de profissionais de saúde afastados com suspeita ou confirmação de quadros respiratórios e também de covid-19.
A informação foi confirmada na tarde desta terça-feira (25). Segundo o comunicado, a medida foi implementada em 20 de janeiro, quando “os agendamentos de eletivas foram suspensos e as que já estavam agendadas foram adiadas”.
Além disso, a Rede Mário Gatti, por meio de assessoria de imprensa, disse que “um volume pequeno será reagedado” e, em média, “15 cirurgias entre urgências, eletivas inadiáveis e oncológicas” vem sendo realizadas por dia.
A média de desfalque diária é de 60 trabalhadores, de acordo com a Prefeitura.
REDUÇÃO
Na época, 60 profissionais da rede estão afastados. O total corresponde a 5% da força de trabalho existente nos hospitais municipais Mário Gatti e Ouro Verde, no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e nas UPAs (unidades de pronto atendimento).
A situação de afastamentos de funcionários é similar no HC (Hospital de Clínicas) de Campinas (leia mais abaixo).
HC DA UNICAMP
O balanço com número de profissionais afastados foi divulgado nesta terça-feira a pedido do acidade on. Ao todo, segundo o HC, a unidade de saúde conta com cerca de 3 mil trabalhadores, divididos em diversas áreas.
No período de 25 dias, foram 381 funcionários concursados afastados. Já entre os contratados pela Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp) e que também atuam no hospital, foram cerca de 180 afastados.
A projeção é que aproximadamente 18% dos trabalhadores esteja afastado.