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coronavirusCampinas inicia hoje fase de transição com liberação do comércio e cultos

Campinas inicia hoje fase de transição com liberação do comércio e cultos

A nova etapa, válida para todos os municípios paulistas, terá duração de duas semanas até 2 de maio e libera o comércio não essencial e os cultos em igreja com 25% de capacidade de ocupação

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Campinas inicia nova etapa do Plano São Paulo que permite a reabertura do comércio. (Foto: Denny Cesare/Código 19)

Campinas inicia hoje (19) a fase de transição do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena de combate à covid-19. A nova etapa, válida para todos os municípios paulistas, terá duração de duas semanas até 2 de maio e libera o comércio não essencial e os cultos em igreja com 25% de capacidade de ocupação. O comércio está liberado para funcionar entre 11h e 19h e as igrejas entre 6h e 20h.  
 
Por ser domingo, a lojas da região central de Campinas tem a abertura facultativa, ou seja, abre quem quiser. Já os shoppings vão adaptar ao novo horário permitido que é das 11h às 19h. Vale destacar que na primeira etapa as operações de alimentação (restaurantes) e de serviços, nos shoppings, continuarão fechadas, trabalhando exclusivamente por meio dos sistemas de delivery, drive thru ou take away.  Veja aqui os horários dos shoppings!

Na segunda etapa dessa nova fase, que flexibiliza as regras da fase vermelha, que ocorre no período de 24 a 30 de abril, além dos estabelecimentos comerciais, poderão voltar a funcionar as atividades ligadas ao setor de serviços como restaurantes e similares (lanchonetes, casas de sucos, bares com função de restaurante), salões de beleza e barbearias, atividades culturais, parques, clubes e academias.

O horário de funcionamento será das 11h às 19h, com exceção das academias, que poderão abrir por oito horas entre 6h e 20h. (VEJA ABAIXO O QUE MUDA NA NOVA FASE). Ontem a Prefeitura divulgou o decreto com as regras em Campinas (veja aqui).

“Teremos duas semanas à frente da fase de transição. A primeira semana fazendo flexibilização para o setor do comércio e a segunda agregando o setor de serviços”, disse o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) na última sexta-feira ao fazer o anúncio. Ele ainda afirmou que no atual cenário o governo procura “com muita segurança, se é que é possível, dar passos adiante”.
 
As medidas são válidas até o dia 2 de maio, no dia 1º, o estado fará uma nova reclassificação.  

TOQUE DE RECOLHER  

O toque de recolher continua em vigência em todo o Estado, das 20h às 5h, assim como a orientação para o teletrabalho para as atividades administrativas não essenciais e escalonamento de horário na entrada e saída das atividades do comércio, serviços e indústrias.  
 
Segundo o secretário municipal de Justiça, Peter Panutto, Campinas segue integralmente as medidas anunciadas pelo Estado.

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“No nosso decreto, além do que determina o Estado, vamos manter as restrições da fase emergencial e da fase vermelha, entre elas o uso das áreas comuns dos condomínios e a de festas clandestinas e reuniões familiares com mais de 10 pessoas”, explicou. “Também manteremos a entrada de apenas uma pessoa por família em estabelecimentos comerciais”, completou.

MELHORA NOS ÍNDICES
 
Levantamento da Prefeitura de Campinas apontou uma melhora dos índices da doença na cidade com queda nas internações e diminuição da ocupação hospitalar, o que permitiu o avanço para retomada gradativa das atividades não essenciais. 

“Precisamos manter a atenção especial e todos os cuidados possíveis, mesmo com essa flexibilização. Campinas, graças à adesão da população, está em uma situação mais controlada, mas não é hora de baixar a guarda. Porque com esse vírus não dá para cantar vitória. Precisamos enfrentar esse vírus como um inimigo poderoso que ele é”, disse o prefeito Dário Saadi (Republicanos) na última sexta-feira. 
 
“Melhorou muito de umas semanas para cá e isso foi resultado da postura da população, que reconheceu a necessidade e acatou as medidas duras que tivemos de adotar”, continuou. Ele também destacou que a fila de espera por um leito na rede municipal saiu de 238 em março, para um número de 28 na sexta.

Também na sexta-feira a equipe de saúde estadual apresentou os dados de ocupação hospitalar, e a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, chamou de “voto de confiança” para que os setores iniciem a retomada. Segundo ela, a fase de transição é “fruto desse debate da ciência, da saúde, econômica, de da ciência humana, social, trazendo este olhar”. 

Questionada sobre as similaridades da fase de transição e a laranja, Ellen afirmou que a fase de transição mantém muitos pontos da fase vermelha. Segundo ela, uma das principais é o toque de recolher, que não existe na fase laranja. Outros pontos que ela destacou foi o teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e o escalonamento de horários de trabalho. “A ocupação na fase laranja é de 40%, na fase de transição é de 25%”, disse.  

Paulo Menezes, coordenador do centro de contingência, afirmou que a pandemia está num nível elevado, embora tenha havido avanços.  “A fase laranja é mais permissiva, mais flexibilizada, do que as medidas que foram anunciadas. O centro de contingência entende que, no mundo ideal, seria sempre bom o maior nível possível de restrição e de redução de mobilidade”, disse. 

“Se fosse possível, idealmente, nos trancarmos dentro de casa por três, quatro semanas, teríamos um cenário de praticamente interrupção viral. Mas nós vivemos no mundo real, o centro de contingência compreende isso e entende que as medidas apontadas pelo governo permitem que alguns setores e parte da população que estão sendo extremamente afetadas possam ter alguma chance de conseguir caminhar mantendo um alto nível de isolamento”, continuou Menezes. 

João Gabbardo, também do centro de contingência, afirmou que algumas regiões poderiam evoluir para a fase laranja se o período emergencial não fosse adotado. “O governo entendeu que essa passagem para a fase laranja tinha um risco maior. Optou-se por fazer essa fase de transição e que todo o estado continua com uma uniformidade de recomendações, o que facilita o controle, facilita para que as pessoas não saiam de uma região para buscar um serviço que está aberto em outra região.”   
 
O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Vermelha) a etapas identificadas como controle (Fase Laranja), flexibilização (Amarela), abertura parcial (Verde) e normal controlado (Azul). O plano divide o estado em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase, dependendo de fatores como capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.

O QUE MUDA NA FASE DE TRANSIÇÃO 

Com a atualização do Plano São Paulo, as seguintes medidas começam a valer a partir deste domingo (18):

– o comércio pode funcionar das 11h às 19h, mas com limite de 25% de ocupação do local;

– missas e cultos podem ser realizados presencialmente, mas respeitando protocolos sanitários, entre 6h e 20h.

A partir de 24 de abril até o dia 30, serão liberadas as seguintes atividades:

– restaurantes e similares (lanchonetes, casas de sucos, bares com função de restaurante);  

– salões de beleza e barbearias;  

– parques, atividades culturais, as três das 11h às 19h e com limite de 25% da ocupação;  

– e academias das 7h às 11h e das 15h às 19h, também com ocupação de 25%.  

As seguintes medidas da fase vermelha foram mantidas:

– a recomendação do teletrabalho;  

– a recomendação do escalonamento de horários alternados para a entrada de funcionários dos setores de serviços, do comércio e da indústria;  

– o toque de recolher das 20h às 5h.   

– proibição do uso das áreas comuns dos condomínios  

– proibição de festas clandestinas e reuniões familiares com mais de 10 pessoas 

Desde a última segunda-feira (12), as seguintes medidas estão valendo:  

– a reabertura das lojas de material de construção;  

– a retirada de pedidos de comida diretamente em restaurantes e lojas — o chamado “take away” e o drive-thru no comércio

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