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CotidianoCaism, do HC, também registra superlotação na UTI neonatal

Caism, do HC, também registra superlotação na UTI neonatal

UTI neonatal do SUS de Campinas está superlotada nesta terça e cidade apelou por mais leitos; entenda o caso

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Recém-nascido em hospital de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

Após a Prefeitura de Campinas informar que a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal estar superlotada nesta terça-feira (12), o Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), do HC (Hospital de Clínicas), da Unicamp, também divulgou estar operando acima da capacidade.

De acordo com o Caism, todos os 12 leitos de UTI neonatal estão ocupados hoje e três bebês esperam vagas. Eles estão sendo atendidos no Centro Obstétrico do local enquanto aguardam a liberação de leitos de UTI.

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Segundo a unidade, estes são leitos temporários, por causa da lotação do momento. Vale lembrar que o Caism é uma unidade referência em alta complexidade para 42 municípios da região de Campinas e, desde o final do ano passado, não é mais uma unidade “portas abertas”.

Ou seja, só atende encaminhamentos. Ainda de acordo com o Caism, existe um déficit de vagas de UTI neonatal na região e, por isso, esse atendimento está sempre lotado ou superlotado.

Além disso, o local passa por uma reforma desde dezembro. Por isso, 18 leitos semi-intensivos foram temporariamente fechados. Esses leitos são chamados de unidade de cuidados intermediários, a UCI. A obra deve ser concluída até o final do ano, explicou a unidade.

CAMPINAS

Sobre a situação no SUS de Campinas, a Prefeitura disse hoje que fez um apelo ao governo estadual para a abertura de novos leitos infantis.

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“A gente tem uma preocupação muito grande de que se esgotem todas as nossas possibilidades de assistência para um público tão específico e de tamanha responsabilidade. Que é o público da neonatologia. A gente gostaria é da possibilidade de ter um melhor reordenamento destas crianças pela Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) São Paulo, principalmente as crianças fora da região metropolitana de Campinas. E as da região um estudo e a possibilidade de implementação de ampliação de leitos emergencial para poder atender este volume”, disse Erika Guimarães, diretora do DGDO (Departamento de
Gestão e Desenvolvimento Organizacional).

Ainda de acordo com ela, o município de Campinas não tem como continuar acolhendo todas essas crianças da região. 

Atendimento em UTI neonatal (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

O QUE DIZ A SECRETARIA ESTADUAL

Procurada, a secretaria de Saúde do Estado disse que “segue acompanhando o cenário e mantém diálogo com gestores regionais para análises técnicas e definição das estratégias assistenciais e reforça que, durante o monitoramento permanente que realiza, pode haver ampliação de leitos”.

A pasta informou ainda que “atualmente, a região de Campinas conta com 77 leitos de UTI neonatal. Importante ressaltar que a abertura de leitos não é prerrogativa exclusiva do Estado, cabendo também aos municípios e à União”.

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