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CotidianoHomofobia na escola: Estado afasta diretora e mediadora em Campinas

Homofobia na escola: Estado afasta diretora e mediadora em Campinas

Família denunciou Escola Estadual Aníbal de Freitas após aluno sofrer preconceito por sugerir trabalho com tema LGBT

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Escola Estadual Aníbal de Freitas emitiu um pedido de desculpas (Foto: Denny Cesare/Código19) 

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A Seduc SP (Secretaria da Educação de São Paulo) informou que irá afastar a diretora e a mediadora Escola Estadual Aníbal de Freitas, em Campinas, após um episódio de discriminação contra um aluno de 11 anos que foi criticado no grupo de WhatsApp da escola após ter sugerido um trabalho com tema LGBT.

A secretaria esclarece que a diretoria da escola se retratou por meio de uma carta publicada ontem no grupo de Whatsapp da escola e enviada à família do estudante. Hoje, uma nova carta foi enviada, reafirmando a retratação e o compromisso de ações efetivas sobre o caso.

De acordo com a Seduc, a portaria confirmando o afastamento será publicado no Oficial desta quinta-feira (17). Também foi instituída uma comissão para apurar o caso pela Diretoria de Ensino e a conclusão será enviada à Pasta.

“A equipe gestora do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) e psicólogos do programa estarão na noite desta quarta-feira atendendo o estudante e sua família na Diretoria de Ensino de Campinas”, diz a nota.

DESDOBRAMENTOS

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O promotor da Vara da Infância e Juventude, Rodrigo Augusto de Oliveira, vai apurar o ocorrido na unidade. A Polícia Civil também está com inquérito aberto.

A escola divulgou um pedido de desculpas. Além do pedido de desculpas, a Secretaria Estadual de Educação informou que vai promover uma série de eventos para discutir preconceitos. 

Prints retirados do grupo mostram mensagens de discriminação (Foto: Cedida)

O CASO

O caso aconteceu na última sexta-feira (11), após o menino propor em um grupo de WhastsApp do 6º ano do Ensino Fundamental, que o assunto fosse trabalhado em sala de aula por conta do mês do orgulho LGBT, que é celebrado neste mês de junho.

Horas depois, várias mensagens foram enviadas criticando a sugestão. Em uma delas, um número identificado como sendo da diretora da escola pedia que o estudante apagasse a proposta. A irmã do garoto, disse que ele ainda recebeu uma ligação de uma mulher que seria a coordenadora da escola, o que deixou a família mais revoltada.

O boletim de ocorrência foi registrado no sábado (12). A irmã do menino foi quem registrou o boletim de ocorrência e também fez um relato no Facebook para denunciar o episódio. Segundo ela, o irmão ficou muito abalado, chorou muito e até mesmo ficou sem comer após a situação. 

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